Presidente da Catalunha defenderá seus argumentos amanhã no Senado espanhol
Barcelona (Espanha), 25 out (EFE).- O presidente da Catalunha, o independentista Carles Puigdemont, falará amanhã à tarde no Senado espanhol para argumentar sua oposição às medidas propostas pelo governo para restaurar a legalidade frente à intenção separatista das autoridades catalãs.
O Senado ofereceu ontem a Puigdemont, do partido de centro-direita independentista PDeCAT, a possibilidade de debater com o governo na quinta-feira ou na sexta-feira na Câmara Alta, que deverá ratificar essas medidas na sexta.
Também na sexta-feira, o parlamento da Catalunha - onde há uma maioria independentista - votará a resposta que dará a essas medidas do governo central, que incluem a destituição de Puigdemont e toda sua equipe sob o amparo do artigo 155 da Constituição espanhola.
Esse artigo permite que o Executivo, com a autorização do Senado, assuma o exercício das competências de governo de uma região autônoma quando seus governantes descumprem as leis.
Puigdemont falará na tarde de amanhã na comissão parlamentar específica de 27 senadores que está tramitando este assunto, que será votado definitivamente na sexta-feira pelo plenário do Senado, onde o governante Partido Popular (PP, centro-direita) conta com maioria absoluta.
Enquanto isso, o presidente regional analisa uma resposta que está entre declarar de maneira unilateral a independência da Catalunha ou convocar eleições autonômicas antecipadas antes de ser destituído.
No entanto, existem discrepâncias entre as diferentes forças políticas espanholas sobre se tal convocação seria uma razão suficiente para suspender as medidas do governo.
O chefe do Executivo espanhol, o conservador Mariano Rajoy, assegurou hoje - antes de saber que Puigdemont irá ao Senado - que a "única possível" opção que lhe deixou o politico catalão é aplicar as previsões constitucionais.
"Vamos ver se agora tem a boa vontade de comparecer ao Senado para apresentar suas propostas perante o conjunto dos cidadãos", disse o chefe do governo espanhol sobre Puigdemont.
Rajoy ressaltou que seu objetivo é restaurar a legalidade, apostar na convivência e solucionar as consequências econômicas do processo independentista.
Mais de 1.500 empresas transferiram sua sede social da comunidade autônoma da Catalunha para outras regiões espanholas devido à incerteza política desde o referendo de independência do dia 1º de outubro, segundo dados do Colégio de Registadores da Espanha.
O Senado ofereceu ontem a Puigdemont, do partido de centro-direita independentista PDeCAT, a possibilidade de debater com o governo na quinta-feira ou na sexta-feira na Câmara Alta, que deverá ratificar essas medidas na sexta.
Também na sexta-feira, o parlamento da Catalunha - onde há uma maioria independentista - votará a resposta que dará a essas medidas do governo central, que incluem a destituição de Puigdemont e toda sua equipe sob o amparo do artigo 155 da Constituição espanhola.
Esse artigo permite que o Executivo, com a autorização do Senado, assuma o exercício das competências de governo de uma região autônoma quando seus governantes descumprem as leis.
Puigdemont falará na tarde de amanhã na comissão parlamentar específica de 27 senadores que está tramitando este assunto, que será votado definitivamente na sexta-feira pelo plenário do Senado, onde o governante Partido Popular (PP, centro-direita) conta com maioria absoluta.
Enquanto isso, o presidente regional analisa uma resposta que está entre declarar de maneira unilateral a independência da Catalunha ou convocar eleições autonômicas antecipadas antes de ser destituído.
No entanto, existem discrepâncias entre as diferentes forças políticas espanholas sobre se tal convocação seria uma razão suficiente para suspender as medidas do governo.
O chefe do Executivo espanhol, o conservador Mariano Rajoy, assegurou hoje - antes de saber que Puigdemont irá ao Senado - que a "única possível" opção que lhe deixou o politico catalão é aplicar as previsões constitucionais.
"Vamos ver se agora tem a boa vontade de comparecer ao Senado para apresentar suas propostas perante o conjunto dos cidadãos", disse o chefe do governo espanhol sobre Puigdemont.
Rajoy ressaltou que seu objetivo é restaurar a legalidade, apostar na convivência e solucionar as consequências econômicas do processo independentista.
Mais de 1.500 empresas transferiram sua sede social da comunidade autônoma da Catalunha para outras regiões espanholas devido à incerteza política desde o referendo de independência do dia 1º de outubro, segundo dados do Colégio de Registadores da Espanha.
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