Eleição em Zulia será refeita após governador negar submissão à Constituinte
Caracas, 26 out (EFE).- A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprovou nesta quinta-feira a realização de uma nova eleição para o governo do estado de Zulia após a decisão do candidato eleito, o opositor Juan Pablo Guanipa, de não tomar posse no órgão, formado exclusivamente por chavistas.
A proposta de convocar novas eleições em Zulia foi feita pelo constituinte Hermann Escarrá após um debate iniciado à pedido do Conselho Legislativo de Zulia, que considerou como "falta absoluta" a ausência de Guanipa na cerimônia de posse, uma reação diferente a dos outro quatro candidatos de oposição que foram eleitos.
A Constituinte decretou a convocação de um novo pleito em Zulia em dezembro, uma repetição da eleição realizada no último dia 15, na qual o chavismo venceu em 18 dos 23 estados em disputa.
A oposição não reconheceu o resultado e garantiu que os cinco candidatos eleitos não tomariam posse na Constituinte por considerarem o órgão como "fraudulento".
No entanto, dois dias depois, quatro deles mudaram de ideia porque os Conselhos Legislativos Estaduais, que normalmente são responsáveis por empossar os eleitos, se recusaram a fazê-lo.
"Só um governador eleito decidiu não tomar posse de forma voluntária, de forma deliberada contra esta Assembleia Constituinte, não podendo ser empossado no Conselho Legislativo de Zulia", disse a presidente do órgão e ex-chanceler do país, Delcy Rodríguez.
"Ele foi contra o poder da Constituinte e contra a Constituição porque sabia que a eleição foi convocada sob o manto protetor do nosso órgão", completou Rodríguez.
No debate, os constituintes debateram a possibilidade de realizar a repetição da eleição junto com o pleito para eleger novos prefeitos, também em dezembro. No entanto, as datas ainda não foram definidas.
A proposta de convocar novas eleições em Zulia foi feita pelo constituinte Hermann Escarrá após um debate iniciado à pedido do Conselho Legislativo de Zulia, que considerou como "falta absoluta" a ausência de Guanipa na cerimônia de posse, uma reação diferente a dos outro quatro candidatos de oposição que foram eleitos.
A Constituinte decretou a convocação de um novo pleito em Zulia em dezembro, uma repetição da eleição realizada no último dia 15, na qual o chavismo venceu em 18 dos 23 estados em disputa.
A oposição não reconheceu o resultado e garantiu que os cinco candidatos eleitos não tomariam posse na Constituinte por considerarem o órgão como "fraudulento".
No entanto, dois dias depois, quatro deles mudaram de ideia porque os Conselhos Legislativos Estaduais, que normalmente são responsáveis por empossar os eleitos, se recusaram a fazê-lo.
"Só um governador eleito decidiu não tomar posse de forma voluntária, de forma deliberada contra esta Assembleia Constituinte, não podendo ser empossado no Conselho Legislativo de Zulia", disse a presidente do órgão e ex-chanceler do país, Delcy Rodríguez.
"Ele foi contra o poder da Constituinte e contra a Constituição porque sabia que a eleição foi convocada sob o manto protetor do nosso órgão", completou Rodríguez.
No debate, os constituintes debateram a possibilidade de realizar a repetição da eleição junto com o pleito para eleger novos prefeitos, também em dezembro. No entanto, as datas ainda não foram definidas.
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