Morre Didier Motchane, criador do símbolo socialista do punho e da rosa
Paris, 29 out (EFE).- Didier Motchane, uma figura histórica do Partido Socialista (PS) da França e que esteve envolvido em sua refundação em 1971, conhecido como o criador de seu símbolo, o punho e a rosa, morreu neste domingo aos 86 anos por decorrência de um câncer.
O jornal francês "Le Monde" publicou a notícia da morte de Motchane, cuja trajetória política esteve diretamente vinculada à do ex-ministro e antigo líder da esquerda Jean-Pierre Chevènement.
Com Chevènement, Motchane fundou em 1965 o Centro de Estudos, de Pesquisas e de Educação Socialista, que durante mais de 20 anos foi a cabeça visível da ala mais à esquerda da social-democracia francesa.
Seis anos depois, Motchane esteve entre os promotores do que ficou conhecido como "a união da esquerda", que no congresso de Épinay permitiu que François Mitterrand tomasse as rédeas do PS, um passo-chave para sua vitória nas eleições presidenciais de 1981.
Motchane esteve por trás da criação de várias revistas políticas e do famoso símbolo do punho e da rosa, que se transformou em um ícone socialista em escala internacional, e é utilizado por muitos partidos ao redor do planeta, como o Partido Democrático Trabalhista (PDT), fundado por Leonel Brizola no Brasil em 1979.
Nascido em 17 de setembro de 1971 e filho do conhecido matemático Léon Motchane, Didier Motchane foi eleito deputado nas primeiras eleições para o Parlamento Europeu por sufrágio universal em 1979, uma cadeira que manteve durante dois mandatos, até 1989.
Motchane teve diversos cargos institucionais no OS da França, como o de secretário internacional, depois o de secretário do próprio partido e também de ação cultural.
Em 1993, Motchane deixou o PS, junto com Chevènement, por diferenças com Mitterrand sobre o envolvimento da França na Guerra do Golfo. Os dois lideraram a constituição do Movimento dos Cidadãos, que foi dirigido por Chevènement, e que passou a se chamar Movimento Republicano e Cidadão em 2003.
Em 2012, Motchane apoiou a candidatura nas eleições presidenciais de Jean-Luc Mélenchon, antigo socialista como ele, e atual líder do França Insubmissa, o grande partido da esquerda radical.
O jornal francês "Le Monde" publicou a notícia da morte de Motchane, cuja trajetória política esteve diretamente vinculada à do ex-ministro e antigo líder da esquerda Jean-Pierre Chevènement.
Com Chevènement, Motchane fundou em 1965 o Centro de Estudos, de Pesquisas e de Educação Socialista, que durante mais de 20 anos foi a cabeça visível da ala mais à esquerda da social-democracia francesa.
Seis anos depois, Motchane esteve entre os promotores do que ficou conhecido como "a união da esquerda", que no congresso de Épinay permitiu que François Mitterrand tomasse as rédeas do PS, um passo-chave para sua vitória nas eleições presidenciais de 1981.
Motchane esteve por trás da criação de várias revistas políticas e do famoso símbolo do punho e da rosa, que se transformou em um ícone socialista em escala internacional, e é utilizado por muitos partidos ao redor do planeta, como o Partido Democrático Trabalhista (PDT), fundado por Leonel Brizola no Brasil em 1979.
Nascido em 17 de setembro de 1971 e filho do conhecido matemático Léon Motchane, Didier Motchane foi eleito deputado nas primeiras eleições para o Parlamento Europeu por sufrágio universal em 1979, uma cadeira que manteve durante dois mandatos, até 1989.
Motchane teve diversos cargos institucionais no OS da França, como o de secretário internacional, depois o de secretário do próprio partido e também de ação cultural.
Em 1993, Motchane deixou o PS, junto com Chevènement, por diferenças com Mitterrand sobre o envolvimento da França na Guerra do Golfo. Os dois lideraram a constituição do Movimento dos Cidadãos, que foi dirigido por Chevènement, e que passou a se chamar Movimento Republicano e Cidadão em 2003.
Em 2012, Motchane apoiou a candidatura nas eleições presidenciais de Jean-Luc Mélenchon, antigo socialista como ele, e atual líder do França Insubmissa, o grande partido da esquerda radical.
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