EUA votarão contra resolução da ONU sobre embargo a Cuba
Washington, 31 out (EFE).- Os Estados Unidos votarão nesta quarta-feira na Assembleia Geral da ONU contra a resolução anual de condenação ao embargo comercial americano, revertendo assim a posição adotada no ano passado pelo governo de Barack Obama, que se absteve na votação.
"A embaixadora (americana na ONU, Nikki) Haley, reverterá a abstenção que foi emitida no ano passado e votará contra a resolução" anual, anunciou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, em entrevista coletiva.
O voto contrário tem como objetivo "ressaltar o novo enfoque para Cuba" do presidente americano, Donald Trump, que consiste em "dar uma maior ênfase ao apoio aos direitos humanos e à democracia" na ilha ao mesmo tempo que são mantidos "aspectos da relação que servem aos interesses dos EUA", disse.
A porta-voz lembrou que "historicamente" os Estados Unidos "votaram contra" essa resolução que o governo cubano promove a cada ano desde 1992 e que só em 2016 o governo Obama decidiu mudar a posição e se abster.
A resolução recebe ano após ano um amplo apoio dos países-membros das Nações Unidas e, em setembro de 2016, foi aprovada com 191 votos a favor, nenhum contra e duas abstenções, de EUA e Israel.
Nauert não revelou se os Estados Unidos estiveram em contato com Israel para coordenar uma posição comum na votação de amanhã e argumentou que a prioridade de Trump é pressionar o governo de Raúl Castro para que melhore seu respeito aos direitos humanos.
"Durante tempo demais, Cuba cometeu abusos aos direitos humanos, e talvez outras administrações (americanas) passadas tenham olhado para outro lado. Esta administração continua cobrando que Cuba melhore em temas de direitos humanos e se abra para que haja um melhor acesso à imprensa e muitas coisas das quais desfrutamos aqui", disse a porta-voz.
"Pode ser que outros países não queiram chamar a atenção de nações como Cuba pelas suas atividades (no que diz respeito aos direitos humanos), mas nós sim", declarou a porta-voz.
Nauert afirmou que a decisão não tem a ver com os misteriosos "ataques sônicos" contra diplomatas americanos em Cuba, que levaram Washington a reduzir o número de funcionários das embaixadas nas respectivas capitais e recomendar que seus cidadãos não visitem a ilha.
"É um assunto separado", frisou Nauert.
"A embaixadora (americana na ONU, Nikki) Haley, reverterá a abstenção que foi emitida no ano passado e votará contra a resolução" anual, anunciou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, em entrevista coletiva.
O voto contrário tem como objetivo "ressaltar o novo enfoque para Cuba" do presidente americano, Donald Trump, que consiste em "dar uma maior ênfase ao apoio aos direitos humanos e à democracia" na ilha ao mesmo tempo que são mantidos "aspectos da relação que servem aos interesses dos EUA", disse.
A porta-voz lembrou que "historicamente" os Estados Unidos "votaram contra" essa resolução que o governo cubano promove a cada ano desde 1992 e que só em 2016 o governo Obama decidiu mudar a posição e se abster.
A resolução recebe ano após ano um amplo apoio dos países-membros das Nações Unidas e, em setembro de 2016, foi aprovada com 191 votos a favor, nenhum contra e duas abstenções, de EUA e Israel.
Nauert não revelou se os Estados Unidos estiveram em contato com Israel para coordenar uma posição comum na votação de amanhã e argumentou que a prioridade de Trump é pressionar o governo de Raúl Castro para que melhore seu respeito aos direitos humanos.
"Durante tempo demais, Cuba cometeu abusos aos direitos humanos, e talvez outras administrações (americanas) passadas tenham olhado para outro lado. Esta administração continua cobrando que Cuba melhore em temas de direitos humanos e se abra para que haja um melhor acesso à imprensa e muitas coisas das quais desfrutamos aqui", disse a porta-voz.
"Pode ser que outros países não queiram chamar a atenção de nações como Cuba pelas suas atividades (no que diz respeito aos direitos humanos), mas nós sim", declarou a porta-voz.
Nauert afirmou que a decisão não tem a ver com os misteriosos "ataques sônicos" contra diplomatas americanos em Cuba, que levaram Washington a reduzir o número de funcionários das embaixadas nas respectivas capitais e recomendar que seus cidadãos não visitem a ilha.
"É um assunto separado", frisou Nauert.
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