Macri abre investigação dentro da marinha e destituirá cúpula de comando
Buenos Aires, 24 nov (EFE).- O governo da Argentina iniciou uma investigação dentro da marinha para determinar a responsabilidade da corporação em relação ao desaparecimento do submarino San Juan, e destituirá a cúpula de comando da força naval assim que a embarcação for encontrada, informaram nesta sexta-feira à Agência Efe fontes oficiais.
"O que a investigação vai determinar são os graus de responsabilidade e desobediência da cadeia de comando", assinalaram fontes do Executivo de Mauricio Macri, quando completam nove dias desde que a embarcação submersível desapareceu nas águas do Atlântico Sul com 44 tripulantes a bordo.
A investigação envolve cerca de 40 pessoas e, entre outros aspectos, pretende determinar os motivos de a marinha não ter passado as informações "em tempo e forma" para o presidente, que é o comandante-em-chefe das forças armadas, assim como ao ministro da Defesa, Oscar Aguad, desde o dia 15 de novembro, quando se perdeu o contato com o submarino.
Além disso, o governo quer saber desde quando a marinha tinha conhecimento da "notificação ou hipótese da explosão" registrada na região do Atlântico onde o submarino foi reportado pela última vez, na quarta-feira da semana passada, e que foi apresentada aos familiares e à imprensa ontem.
Por outro lado, a investigação pretende determinar porque o governo não foi informado da existência de um defeito elétrico nas baterias da embarcação que foi notificado pelo próprio comandante do submarino no mesmo dia de seu desaparecimento, assim como se foi correta a decisão de seguir para seu destino, a cidade de Mar del Plata.
Por todas essas razões, e embora o foco principal seja "encontrar o submarino", o presidente já decidiu destituir toda a cúpula da marinha, algo que se tornará efetivo assim que o submarino for encontrado.
"O que a investigação vai determinar são os graus de responsabilidade e desobediência da cadeia de comando", assinalaram fontes do Executivo de Mauricio Macri, quando completam nove dias desde que a embarcação submersível desapareceu nas águas do Atlântico Sul com 44 tripulantes a bordo.
A investigação envolve cerca de 40 pessoas e, entre outros aspectos, pretende determinar os motivos de a marinha não ter passado as informações "em tempo e forma" para o presidente, que é o comandante-em-chefe das forças armadas, assim como ao ministro da Defesa, Oscar Aguad, desde o dia 15 de novembro, quando se perdeu o contato com o submarino.
Além disso, o governo quer saber desde quando a marinha tinha conhecimento da "notificação ou hipótese da explosão" registrada na região do Atlântico onde o submarino foi reportado pela última vez, na quarta-feira da semana passada, e que foi apresentada aos familiares e à imprensa ontem.
Por outro lado, a investigação pretende determinar porque o governo não foi informado da existência de um defeito elétrico nas baterias da embarcação que foi notificado pelo próprio comandante do submarino no mesmo dia de seu desaparecimento, assim como se foi correta a decisão de seguir para seu destino, a cidade de Mar del Plata.
Por todas essas razões, e embora o foco principal seja "encontrar o submarino", o presidente já decidiu destituir toda a cúpula da marinha, algo que se tornará efetivo assim que o submarino for encontrado.
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