Moção contra vice-primeira-ministra pode forçar novas eleições na Irlanda
Dublin, 24 nov (EFE).- O governo da Irlanda pode ser obrigado a convocar eleições gerais antecipadas no próximo mês depois que o principal partido da oposição, o centrista Fianna Fáil (FF), confirmou nesta sexta-feira que apresentará uma moção de censura contra a vice-primeira-ministra, a democrata-cristã Frances Fitzgerald.
O partido Fine Gael (FG), do primeiro-ministro Leo Varadkar, governa em minoria com um grupo de deputados independentes desde 2016, quando a FF se comprometeu a não apresentar moções de censura e a apoiá-lo pelo menos em questões do orçamento geral e em votações de interesse nacional.
Esse acordo, denominado de "facilitação e confiança", está a ponto de romper-se pela recusa de Fitzgerald, que ocupou a pasta de Justiça e Interior entre 2014 e 2016, a renunciar por seu suposto envolvimento em um caso de corrupção policial.
Além da FF, o republicano Sinn Féin, terceira força nacional, apresentou outra moção para forçar a saída da vice-primeira-ministra.
O conservador FG, com Varadkar à frente, defendeu Fitzgerald e considera que a crise foi "inventada" pela rivalidade existente entre centristas e republicanos, que competem por um espaço político similar.
O ministro de Relações Exteriores irlandês, Simon Coveney, afirmou hoje em Bruxelas que este "ataque" contra o governo acontece em um momento importante para o país, quando está imerso com seus parceiros comunitários nas negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
Caso ambas moções prosperem em votações programadas para a próxima semana, Varadkar poderia ver-se obrigado a realizar eleições antecipadas em dezembro, coincidindo com a cúpula da UE na qual se decidirá se as conversas sobre o "Brexit" passarão à segunda fase.
Nesta primeira fase de negociação, Londres e os 27 países do bloco abordam questões relacionadas com os direitos dos cidadãos, a "conta de saída" que o Reino Unido deve pagar e o futuro da fronteira norte-irlandesa, fundamental para as economias das duas jurisdições da ilha da Irlanda e seu processo de paz.
O partido Fine Gael (FG), do primeiro-ministro Leo Varadkar, governa em minoria com um grupo de deputados independentes desde 2016, quando a FF se comprometeu a não apresentar moções de censura e a apoiá-lo pelo menos em questões do orçamento geral e em votações de interesse nacional.
Esse acordo, denominado de "facilitação e confiança", está a ponto de romper-se pela recusa de Fitzgerald, que ocupou a pasta de Justiça e Interior entre 2014 e 2016, a renunciar por seu suposto envolvimento em um caso de corrupção policial.
Além da FF, o republicano Sinn Féin, terceira força nacional, apresentou outra moção para forçar a saída da vice-primeira-ministra.
O conservador FG, com Varadkar à frente, defendeu Fitzgerald e considera que a crise foi "inventada" pela rivalidade existente entre centristas e republicanos, que competem por um espaço político similar.
O ministro de Relações Exteriores irlandês, Simon Coveney, afirmou hoje em Bruxelas que este "ataque" contra o governo acontece em um momento importante para o país, quando está imerso com seus parceiros comunitários nas negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
Caso ambas moções prosperem em votações programadas para a próxima semana, Varadkar poderia ver-se obrigado a realizar eleições antecipadas em dezembro, coincidindo com a cúpula da UE na qual se decidirá se as conversas sobre o "Brexit" passarão à segunda fase.
Nesta primeira fase de negociação, Londres e os 27 países do bloco abordam questões relacionadas com os direitos dos cidadãos, a "conta de saída" que o Reino Unido deve pagar e o futuro da fronteira norte-irlandesa, fundamental para as economias das duas jurisdições da ilha da Irlanda e seu processo de paz.
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