Primeiro-ministro croata diz que suicídio de Praljak ocorreu por "injustiça"
Zagreb, 29 nov (EFE).- O primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenkovic, opinou nesta quarta-feira que o suicídio do ex-general bósnio-croata Slobodan Praljak no Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) da Haia se deve à "injustiça" por ter sido condenado a 20 anos de prisão por crimes de guerra.
"O seu ato (...) fala da profunda injustiça moral contra seis croatas da Bósnia e contra o povo croata", manifestou Plenkovic em entrevista coletiva em Zagreb, em referência aos outros cinco bósnios-croatas condenados como o suicida.
Após ouvir o veredito do TPII, Praljak bebeu o líquido que estava em um pequeno frasco, que supostamente continha uma substância venenosa, e morreu pouco depois em um hospital da Haia, segundo fontes croatas.
O TPII confirmou hoje a sentença de 20 anos de prisão pronunciada em 2013 contra Praljak, que recorreu contra a sentença, ao mesmo tempo que rejeitou os recursos de outros cinco líderes bósnios-croatas, também condenados por crimes de guerra contra civis bósnios-muçulmanos cometidos durante o conflito (1993-1995).
De acordo com o conservador Plenkovic, o ato cometido por Praljak, de 72 anos e em uma prisão perto da Haia desde 2004, "mostra quanto ele estava convencido de que tudo o que fazia, fazia pelo bem do povo croata".
"Parecia que este é o único modo de mandar a mensagem que a sentença é injusta e inaceitável", opinou.
Por outro lado, o primeiro-ministro croata, líder do partido conservador nacionalista HDZ, acentuou seu "descontentamento e lamentação" pelo modo em que na sentença, segundo disse, se relacionam os crimes de guerra com a direção política da Croácia.
Por isso, Plenkovic rejeitou estas "alusões" da sentença como "falsas e errôneas".
Plenkovic qualificou como "absurdo" o fato de que na recente sentença do TPII em que o líder militar sérvio-bósnio, Ratko Mladic, foi condenado à prisão perpétua, não são relacionados seus crimes com o regime de Belgrado, "desde onde, evidentemente, foram dirigidas todas as guerras dos anos 1990 contra a Eslovênia, a Croácia, a Bósnia, e ao final, contra Kosovo".
O primeiro-ministro croata disse que seu país buscará "os modos jurídicos e políticos" para negar as conclusões da sentença que se referem à Croácia.
Plenkovic negou que a sentença vá influenciar negativamente sobre as relações entre a Croácia e a Bósnia-Herzegovina, ao mesmo tempo que afirmou que Zagreb continuará desenvolvendo uma política de amizade.
"As relações entre a Croácia e Bósnia são relações de mútuo respeito, confiança e amizade. A Croácia seguirá sustentando tal política, orientada para a estabilidade, reconciliação e a satisfação de todas as vítimas", acrescentou.
"O seu ato (...) fala da profunda injustiça moral contra seis croatas da Bósnia e contra o povo croata", manifestou Plenkovic em entrevista coletiva em Zagreb, em referência aos outros cinco bósnios-croatas condenados como o suicida.
Após ouvir o veredito do TPII, Praljak bebeu o líquido que estava em um pequeno frasco, que supostamente continha uma substância venenosa, e morreu pouco depois em um hospital da Haia, segundo fontes croatas.
O TPII confirmou hoje a sentença de 20 anos de prisão pronunciada em 2013 contra Praljak, que recorreu contra a sentença, ao mesmo tempo que rejeitou os recursos de outros cinco líderes bósnios-croatas, também condenados por crimes de guerra contra civis bósnios-muçulmanos cometidos durante o conflito (1993-1995).
De acordo com o conservador Plenkovic, o ato cometido por Praljak, de 72 anos e em uma prisão perto da Haia desde 2004, "mostra quanto ele estava convencido de que tudo o que fazia, fazia pelo bem do povo croata".
"Parecia que este é o único modo de mandar a mensagem que a sentença é injusta e inaceitável", opinou.
Por outro lado, o primeiro-ministro croata, líder do partido conservador nacionalista HDZ, acentuou seu "descontentamento e lamentação" pelo modo em que na sentença, segundo disse, se relacionam os crimes de guerra com a direção política da Croácia.
Por isso, Plenkovic rejeitou estas "alusões" da sentença como "falsas e errôneas".
Plenkovic qualificou como "absurdo" o fato de que na recente sentença do TPII em que o líder militar sérvio-bósnio, Ratko Mladic, foi condenado à prisão perpétua, não são relacionados seus crimes com o regime de Belgrado, "desde onde, evidentemente, foram dirigidas todas as guerras dos anos 1990 contra a Eslovênia, a Croácia, a Bósnia, e ao final, contra Kosovo".
O primeiro-ministro croata disse que seu país buscará "os modos jurídicos e políticos" para negar as conclusões da sentença que se referem à Croácia.
Plenkovic negou que a sentença vá influenciar negativamente sobre as relações entre a Croácia e a Bósnia-Herzegovina, ao mesmo tempo que afirmou que Zagreb continuará desenvolvendo uma política de amizade.
"As relações entre a Croácia e Bósnia são relações de mútuo respeito, confiança e amizade. A Croácia seguirá sustentando tal política, orientada para a estabilidade, reconciliação e a satisfação de todas as vítimas", acrescentou.
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