Esquerda Verde, conservadores e centristas formarão governo na Islândia
Copenhague, 30 nov (EFE).- O Movimento de Esquerda Verde, o conservador Partido da Independência e o Partido Progressista (centro) anunciaram nesta quinta-feira a formação de um governo de coalizão na Islândia, presidido por Katrín Jakobsdóttir.
As três forças políticas, que formam uma coalizão inédita na Islândia, estavam há três semanas negociando um acordo, que foi aprovado ontem à noite por suas respectivas cúpulas e que chega um mês depois das eleições gerais, o segundo pleito antecipado em um ano por escândalos políticos.
"Levamos um tempo para formar este governo. Sempre tivemos em mente a importância de trabalhar juntos, queremos preencher a lacuna entre os diferentes partidos e trabalhar com a oposição de muitas maneiras", afirmou hoje Katrín em entrevista coletiva conjunta com os líderes da coalizão.
Garantir a estabilidade econômica e política e melhorar o sistema de saúde são alguns dos pontos prioritários da declaração do novo executivo, que será apresentada após uma reunião com o presidente islandês, Guðni Jóhannesson.
Como tinham antecipado veículos de imprensa islandeses nos últimos dias, os conservadores terão cinco dos 11 ministérios - entre eles os de Finanças, Relações Exteriores e Justiça -, enquanto os outros dois dividirão igualmente os seis restantes.
Embora o Partido da Independência tenha vencido as eleições, foi o que mais cadeiras perdeu (caiu de 21 para 16) no Parlamento, dado que o pleito foi convocado por um escândalo que afetou seu líder, o primeiro-ministro Bjarni Benediktsson, até que Katrín recebeu o cargo.
Após não conseguir formar uma coalizão de centro-esquerda, a líder do Movimento de Esquerda Verde optou por negociar com duas forças identificadas com os escândalos que sacudiram a Islândia na última década, uma decisão polêmica e justificada pelo difícil panorama político, com um Parlamento dividido com oito partidos.
Essa tática foi contestada de forma interna por dois dos 11 deputados da legenda, que tinham votado contra o início das negociações e que ontem à noite voltaram a se opor a um acordo com conservadores e centristas.
A nova coalizão conta em tese com o apoio de 35 das 63 cadeiras do Althingi (Parlamento), mas Katrín Jakobsdóttir deu como certo que o Executivo só terá 33 parlamentares, uma maioria muito apertada.
A Islândia, que em 2008 viveu a pior crise econômica de sua história recente, já tinha realizado eleições antecipadas um ano antes pela renúncia do então primeiro-ministro, o centrista Sigmundur David Gunnlaugsson, pelo seu vínculo com os "Panama Papers".
As três forças políticas, que formam uma coalizão inédita na Islândia, estavam há três semanas negociando um acordo, que foi aprovado ontem à noite por suas respectivas cúpulas e que chega um mês depois das eleições gerais, o segundo pleito antecipado em um ano por escândalos políticos.
"Levamos um tempo para formar este governo. Sempre tivemos em mente a importância de trabalhar juntos, queremos preencher a lacuna entre os diferentes partidos e trabalhar com a oposição de muitas maneiras", afirmou hoje Katrín em entrevista coletiva conjunta com os líderes da coalizão.
Garantir a estabilidade econômica e política e melhorar o sistema de saúde são alguns dos pontos prioritários da declaração do novo executivo, que será apresentada após uma reunião com o presidente islandês, Guðni Jóhannesson.
Como tinham antecipado veículos de imprensa islandeses nos últimos dias, os conservadores terão cinco dos 11 ministérios - entre eles os de Finanças, Relações Exteriores e Justiça -, enquanto os outros dois dividirão igualmente os seis restantes.
Embora o Partido da Independência tenha vencido as eleições, foi o que mais cadeiras perdeu (caiu de 21 para 16) no Parlamento, dado que o pleito foi convocado por um escândalo que afetou seu líder, o primeiro-ministro Bjarni Benediktsson, até que Katrín recebeu o cargo.
Após não conseguir formar uma coalizão de centro-esquerda, a líder do Movimento de Esquerda Verde optou por negociar com duas forças identificadas com os escândalos que sacudiram a Islândia na última década, uma decisão polêmica e justificada pelo difícil panorama político, com um Parlamento dividido com oito partidos.
Essa tática foi contestada de forma interna por dois dos 11 deputados da legenda, que tinham votado contra o início das negociações e que ontem à noite voltaram a se opor a um acordo com conservadores e centristas.
A nova coalizão conta em tese com o apoio de 35 das 63 cadeiras do Althingi (Parlamento), mas Katrín Jakobsdóttir deu como certo que o Executivo só terá 33 parlamentares, uma maioria muito apertada.
A Islândia, que em 2008 viveu a pior crise econômica de sua história recente, já tinha realizado eleições antecipadas um ano antes pela renúncia do então primeiro-ministro, o centrista Sigmundur David Gunnlaugsson, pelo seu vínculo com os "Panama Papers".
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