Maduro ordena resposta com "chumbo" a ataque a quartel na Venezuela
Caracas, 19 dez (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou nesta terça-feira às Forças Armadas que respondam com "chumbo" aos responsáveis pelo ataque ocorrido ontem em um quartel da Guarda Nacional Bolivariana, do qual um grupo de homens armados liderado pelo ex-policial Óscar Pérez levou armamentos.
"Ataque terrorista de uma unidade mandada de Miami a um núcleo da Guarda Nacional e o roubo de um grupo de fuzis, e o anúncio de que vão ao ataque. Onde quer que apareçam, ordenei às Forças Armadas chumbo nos grupos terroristas. Chumbo neles, compadre!, exclamou Maduro em reunião com prefeitos e governadores.
Pérez - que está na clandestinidade desde que lançou em julho várias granadas do alto de um helicóptero da polícia científica em direção a dois edifícios governamentais em Caracas - reivindicou a autoria do ataque em um vídeo no qual se vê seus comandados submetendo guardas nacionais enquanto ele recrimina os militares pelo apoio ao governo.
"Por que continuam defendendo narcotraficantes, terroristas? (...) Sejam dignos do uniforme que vestem. São irresponsáveis, uns traidores da pátria por não fazer algo", repreendeu Pérez.
Maduro pediu "tolerância zero com os grupos terroristas que ameaçam com armas a paz da República".
"O que essas pessoas acham, que podem atacar um núcleo das Forças Armadas, roubar uns fuzis e ameaçar a democracia e que isso será tolerado?", questionou.
"Zero tolerância, com a Constituição na mão", reiterou, classificando o episódio como "ataques sob ordens do governo dos Estados Unidos".
Outros dois "ataques" ordenados por Washington são, segundo Maduro, a tentativa de uma ONG de embarcar 120 crianças venezuelanas em um avião com destino ao Peru, na última sexta-feira, para elas se reencontrarem com seus pais que emigraram para o país, e o blecaute ocorrido ontem em Caracas e em dois estados vizinhos.
"Por sorte a Procuradoria agiu rápido. Estão presos os responsáveis, e estamos buscando os responsáveis internacionais e vamos solicitar código vermelho (da Interpol para busca e prisão)", declarou Maduro.
As autoridades venezuelanas impediram as crianças de embarcar ao identificar irregularidades em alguns dos documentos de viagem de algumas delas. Os dirigentes da ONG que as acompanhavam foram detidos.
A atuação do governo venezuelano foi duramente criticada pela oposição e grupos da sociedade civil, que a consideram um ataque aos direitos humanos e a denunciaram a instituições internacionais.
"Ataque terrorista de uma unidade mandada de Miami a um núcleo da Guarda Nacional e o roubo de um grupo de fuzis, e o anúncio de que vão ao ataque. Onde quer que apareçam, ordenei às Forças Armadas chumbo nos grupos terroristas. Chumbo neles, compadre!, exclamou Maduro em reunião com prefeitos e governadores.
Pérez - que está na clandestinidade desde que lançou em julho várias granadas do alto de um helicóptero da polícia científica em direção a dois edifícios governamentais em Caracas - reivindicou a autoria do ataque em um vídeo no qual se vê seus comandados submetendo guardas nacionais enquanto ele recrimina os militares pelo apoio ao governo.
"Por que continuam defendendo narcotraficantes, terroristas? (...) Sejam dignos do uniforme que vestem. São irresponsáveis, uns traidores da pátria por não fazer algo", repreendeu Pérez.
Maduro pediu "tolerância zero com os grupos terroristas que ameaçam com armas a paz da República".
"O que essas pessoas acham, que podem atacar um núcleo das Forças Armadas, roubar uns fuzis e ameaçar a democracia e que isso será tolerado?", questionou.
"Zero tolerância, com a Constituição na mão", reiterou, classificando o episódio como "ataques sob ordens do governo dos Estados Unidos".
Outros dois "ataques" ordenados por Washington são, segundo Maduro, a tentativa de uma ONG de embarcar 120 crianças venezuelanas em um avião com destino ao Peru, na última sexta-feira, para elas se reencontrarem com seus pais que emigraram para o país, e o blecaute ocorrido ontem em Caracas e em dois estados vizinhos.
"Por sorte a Procuradoria agiu rápido. Estão presos os responsáveis, e estamos buscando os responsáveis internacionais e vamos solicitar código vermelho (da Interpol para busca e prisão)", declarou Maduro.
As autoridades venezuelanas impediram as crianças de embarcar ao identificar irregularidades em alguns dos documentos de viagem de algumas delas. Os dirigentes da ONG que as acompanhavam foram detidos.
A atuação do governo venezuelano foi duramente criticada pela oposição e grupos da sociedade civil, que a consideram um ataque aos direitos humanos e a denunciaram a instituições internacionais.
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