No centenário da KGB, Putin presta tributo ao serviço secreto da Rússia
Moscou, 20 dez (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prestou nesta quarta-feira um tributo ao serviço secreto do país por centenário da Tcheka, órgão precursor do famoso Comitê de Segurança do Estado (KGB), que foi fundado após a vitória dos bolcheviques na Revolução de 1917.
"Estou a par do trabalho capaz, preciso e operacional que vocês realizam, se antecipando aos serviços de inteligência estrangeira e combatendo o crime e a corrupção", disse Putin, que fez parte da KGB antes de se tornar político, durante a cerimônia.
"A maior parte das pessoas que escolheu essa profissão sempre foi um autêntico servidor da pátria, patriotas que cumpriram de maneira honesta e digna o seu dever, pondo em primeiro lugar o seu povo", completou o presidente russo.
Putin destacou que, depois de um século, os serviços de segurança continuam defendendo os direitos e liberdades dos cidadãos russos, assim como garantem o desenvolvimento estável e pacífico da Rússia.
"Devemos erguer uma sólida barreira contra a ingerência externa na nossa vida política e social, cortar na raiz as atividades dos serviços secretos estrangeiros, que, não é nenhum segredo, tentam promover seu trabalho dentro da Rússia", destacou.
O presidente, que foi agente da KGB na Alemanha até pouco antes da queda da União Soviética, também ressaltou a necessidade de reforçar o "escudo anti-terrorismo" da Rússia.
"Quero garantir que, daqui em diante, continuaremos neutralizando de maneira decidida os focos de terrorismo internacional, agindo conjuntamente com outros países e com todos que estejam dispostos a combater essa ameaça global", indicou o presidente.
Sobre o tema, Putin lembrou que as forças especiais da Rússia realizaram esse trabalho na Síria. Recentemente, o presidente decretou a vitória do grupo Estado Islâmico no país.
"Nunca esqueceremos com companheiros muito jovens, nossos camaradas de combate, salvaram reféns, protegeram as pessoas com seus corpos dos disparos dos guerrilheiros e mataram os terroristas. Hoje, eles voltam a fazer isso", afirmou Putin.
O Kremlin pediu hoje "respeito" ao serviço secreto do país depois de várias pessoas terem sido detidas em frente à sede do Serviço Federal de Segurança (FSB), sucessor da KGB, em um ato de protesto.
Entre os detidos está Maria Alyokhina, ex-integrante do grupo Pussy Riot e ativista de direitos humanos, além de dois fotógrafos.
"Feliz aniversário, carrascos", dizia um dos cartazes que Alyokhina levou à escada da sede da KGB, na praça Lubianka, em Moscou, onde vários opositores do antigo regime foram torturados.
Tcheka foi o nome da primeira polícia secreta da Rússia, fundada pelos bolcheviques para lutar contra a sabotagem e as atividades contra a revolução em 1917. Em 1922, o órgão passou a se chamar Comissariado Popular de Assuntos Internos (NKVD). O nome KGB só foi dado em 1954, após a morte de Josef Stalin.
Putin fez parte da KGB e chegou a dirigir a FSB antes de ser eleito para a presidência em 2000. Desde então, ele colocou em cargos de responsabilidade no governo muitos de seus antigos companheiros de KGB.
"Estou a par do trabalho capaz, preciso e operacional que vocês realizam, se antecipando aos serviços de inteligência estrangeira e combatendo o crime e a corrupção", disse Putin, que fez parte da KGB antes de se tornar político, durante a cerimônia.
"A maior parte das pessoas que escolheu essa profissão sempre foi um autêntico servidor da pátria, patriotas que cumpriram de maneira honesta e digna o seu dever, pondo em primeiro lugar o seu povo", completou o presidente russo.
Putin destacou que, depois de um século, os serviços de segurança continuam defendendo os direitos e liberdades dos cidadãos russos, assim como garantem o desenvolvimento estável e pacífico da Rússia.
"Devemos erguer uma sólida barreira contra a ingerência externa na nossa vida política e social, cortar na raiz as atividades dos serviços secretos estrangeiros, que, não é nenhum segredo, tentam promover seu trabalho dentro da Rússia", destacou.
O presidente, que foi agente da KGB na Alemanha até pouco antes da queda da União Soviética, também ressaltou a necessidade de reforçar o "escudo anti-terrorismo" da Rússia.
"Quero garantir que, daqui em diante, continuaremos neutralizando de maneira decidida os focos de terrorismo internacional, agindo conjuntamente com outros países e com todos que estejam dispostos a combater essa ameaça global", indicou o presidente.
Sobre o tema, Putin lembrou que as forças especiais da Rússia realizaram esse trabalho na Síria. Recentemente, o presidente decretou a vitória do grupo Estado Islâmico no país.
"Nunca esqueceremos com companheiros muito jovens, nossos camaradas de combate, salvaram reféns, protegeram as pessoas com seus corpos dos disparos dos guerrilheiros e mataram os terroristas. Hoje, eles voltam a fazer isso", afirmou Putin.
O Kremlin pediu hoje "respeito" ao serviço secreto do país depois de várias pessoas terem sido detidas em frente à sede do Serviço Federal de Segurança (FSB), sucessor da KGB, em um ato de protesto.
Entre os detidos está Maria Alyokhina, ex-integrante do grupo Pussy Riot e ativista de direitos humanos, além de dois fotógrafos.
"Feliz aniversário, carrascos", dizia um dos cartazes que Alyokhina levou à escada da sede da KGB, na praça Lubianka, em Moscou, onde vários opositores do antigo regime foram torturados.
Tcheka foi o nome da primeira polícia secreta da Rússia, fundada pelos bolcheviques para lutar contra a sabotagem e as atividades contra a revolução em 1917. Em 1922, o órgão passou a se chamar Comissariado Popular de Assuntos Internos (NKVD). O nome KGB só foi dado em 1954, após a morte de Josef Stalin.
Putin fez parte da KGB e chegou a dirigir a FSB antes de ser eleito para a presidência em 2000. Desde então, ele colocou em cargos de responsabilidade no governo muitos de seus antigos companheiros de KGB.
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