Patriarcado Latino de Jerusalém afirma que decisão de Trump afetará o Natal
Jerusalém, 20 dez (EFE).- A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel "afetará as celebrações de Natal", disse nesta quarta-feira o administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, máximo representante da Igreja Católica na Terra Santa.
"A posição da Igreja é clara e foi reiterada pelo Santo Padre: respeitar o status quo de Jerusalém, em conformidade com as resoluções pertinentes das Nações Unidas", declarou o franciscano Pierbattista Pizzaballa em coletiva de imprensa.
A decisão de Trump no último dia 6 de dezembro "criou tensão sobre Jerusalém e, obviamente, afeta às comemorações do Natal" comentou Pizzaballa, ressaltando que, embora neste ano tenha dobrado o número de peregrinos à Terra Santa, se reduziu o número previsto para as festas natalinas.
"Uma solução unilateral não pode ser considerada uma solução", expressou o administrador apostólico, que advertiu de que "as decisões unilaterais não vão a trazer paz, mas a afastarão".
Para Pizzaballa, "Jerusalém é um tesouro de toda a humanidade, e qualquer reivindicação exclusiva - seja política ou religiosa - é contrária à própria lógica da cidade".
"A Igreja Católica reconhece Jerusalém como a capital da Palestina, respeitamos as decisões dos palestinos e também as dos israelenses, mas estamos contra qualquer decisão unilateral", reiterou o religioso, que destacou que a maioria de cristãos locais são palestinos.
Em sua opinião, o significado da Cidade Santa vai além da política e da disputa sobre sua soberania, uma vez que é um lugar sagrado para as três religiões monoteístas.
Pizzaballa ainda expressou sua esperança de que a violência que se seguiu à declaração de Trump nas últimas semanas "cessará completamente e será possível continuar discutindo sobre Jerusalém no âmbito não somente político, mas também religioso e cultural".
O máximo dirigente do Patriarcado Latino de Jerusalém garantiu à Agência Efe que, apesar de tudo, a Igreja Católica " vai celebrar o Natal na Terra Santa como todos os anos".
"Queremos expressar publicamente a nossa alegria apesar das dificuldades políticas deste tempo", respondeu, antes de acrescentar: "Nós, como Igreja, não nos rendemos".
"A posição da Igreja é clara e foi reiterada pelo Santo Padre: respeitar o status quo de Jerusalém, em conformidade com as resoluções pertinentes das Nações Unidas", declarou o franciscano Pierbattista Pizzaballa em coletiva de imprensa.
A decisão de Trump no último dia 6 de dezembro "criou tensão sobre Jerusalém e, obviamente, afeta às comemorações do Natal" comentou Pizzaballa, ressaltando que, embora neste ano tenha dobrado o número de peregrinos à Terra Santa, se reduziu o número previsto para as festas natalinas.
"Uma solução unilateral não pode ser considerada uma solução", expressou o administrador apostólico, que advertiu de que "as decisões unilaterais não vão a trazer paz, mas a afastarão".
Para Pizzaballa, "Jerusalém é um tesouro de toda a humanidade, e qualquer reivindicação exclusiva - seja política ou religiosa - é contrária à própria lógica da cidade".
"A Igreja Católica reconhece Jerusalém como a capital da Palestina, respeitamos as decisões dos palestinos e também as dos israelenses, mas estamos contra qualquer decisão unilateral", reiterou o religioso, que destacou que a maioria de cristãos locais são palestinos.
Em sua opinião, o significado da Cidade Santa vai além da política e da disputa sobre sua soberania, uma vez que é um lugar sagrado para as três religiões monoteístas.
Pizzaballa ainda expressou sua esperança de que a violência que se seguiu à declaração de Trump nas últimas semanas "cessará completamente e será possível continuar discutindo sobre Jerusalém no âmbito não somente político, mas também religioso e cultural".
O máximo dirigente do Patriarcado Latino de Jerusalém garantiu à Agência Efe que, apesar de tudo, a Igreja Católica " vai celebrar o Natal na Terra Santa como todos os anos".
"Queremos expressar publicamente a nossa alegria apesar das dificuldades políticas deste tempo", respondeu, antes de acrescentar: "Nós, como Igreja, não nos rendemos".
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