Justiça nega suspensão condicional de pena do vice-presidente do Equador
Quito, 21 dez (EFE).- A Corte Nacional de Justiça (CNJ) rejeitou nesta quinta-feira o pedido de suspensão condicional da pena imposta ao vice-presidente do Equador, Jorge Glas, sentenciado em primeira instância a seis anos de prisão por seu envolvimento no caso Odebrecht.
A Procuradoria Geral do Estado indicou em sua conta do Twitter que a Corte acolheu seu pedido e rejeitou a solicitação por "não cumprir com o disposto no Art. 630, numeral 1 do COIP (Código Orgânico Integral Penal), ou seja, que a pena privativa de liberdade não exceda cinco anos".
Glas, que está preso preventivamente desde 2 de outubro, foi sentenciado a seis anos de prisão por associação ilícita dentro do esquema de corrupção da construtora brasileira.
Na mesma audiência, outro dos detidos pelo mesmo caso, Gustavo M., sentenciado a 14 meses de prisão pelo mesmo delito, desistiu de solicitar a suspensão condicional da pena e abandonou a sala de audiência da Corte, no centro-norte da capital equatoriana.
Depois de que na quarta-feira passada um tribunal de primeira instância na Corte Nacional condenou Glas a seis anos de prisão, no domingo o parlamento admitiu para trâmite um pedido de julgamento político que hoje é analisado pela Corte Constitucional contra o vice-presidente afastado, eleito em abril com Lenín Moreno, com quem está rompido.
As diferenças entre Moreno e Glas se tornaram evidentes desde a campanha para o segundo turno das eleições presidenciais, nas quais quase não apareceram juntos e o candidato a presidente aparecia sozinho na maioria dos cartazes.
Já no governo as diferenças se aprofundaram até o ponto de Moreno lhe afastar das funções depois que Glas lhe questionou quando disse que herdou um país em "crítica" situação econômica do seu correligionário Rafael Correa, de quem Glas foi vice-presidente nos últimos anos de mandato.
Glas, que disse que não renunciará ao cargo, sempre defendeu sua inocência e afirma ser vítima de uma perseguição política em conivência com certos setores da imprensa.
A Procuradoria Geral do Estado indicou em sua conta do Twitter que a Corte acolheu seu pedido e rejeitou a solicitação por "não cumprir com o disposto no Art. 630, numeral 1 do COIP (Código Orgânico Integral Penal), ou seja, que a pena privativa de liberdade não exceda cinco anos".
Glas, que está preso preventivamente desde 2 de outubro, foi sentenciado a seis anos de prisão por associação ilícita dentro do esquema de corrupção da construtora brasileira.
Na mesma audiência, outro dos detidos pelo mesmo caso, Gustavo M., sentenciado a 14 meses de prisão pelo mesmo delito, desistiu de solicitar a suspensão condicional da pena e abandonou a sala de audiência da Corte, no centro-norte da capital equatoriana.
Depois de que na quarta-feira passada um tribunal de primeira instância na Corte Nacional condenou Glas a seis anos de prisão, no domingo o parlamento admitiu para trâmite um pedido de julgamento político que hoje é analisado pela Corte Constitucional contra o vice-presidente afastado, eleito em abril com Lenín Moreno, com quem está rompido.
As diferenças entre Moreno e Glas se tornaram evidentes desde a campanha para o segundo turno das eleições presidenciais, nas quais quase não apareceram juntos e o candidato a presidente aparecia sozinho na maioria dos cartazes.
Já no governo as diferenças se aprofundaram até o ponto de Moreno lhe afastar das funções depois que Glas lhe questionou quando disse que herdou um país em "crítica" situação econômica do seu correligionário Rafael Correa, de quem Glas foi vice-presidente nos últimos anos de mandato.
Glas, que disse que não renunciará ao cargo, sempre defendeu sua inocência e afirma ser vítima de uma perseguição política em conivência com certos setores da imprensa.
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