Erdogan acusa Trump de ser "parte da opressão" de Israel à Palestina
Ancara, 22 dez (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou nesta sexta-feira seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, de ser "parte da opressão" da Palestina por respaldar Israel.
"Israel é um Estado terrorista, são ocupantes", disse o presidente turco durante um discurso perante altos cargos do seu partido, o islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP), em Ancara, ao mesmo tempo em que mostrava fotografias do conflito palestino.
"Daqui apelo ao senhor Trump. O senhor não vê estas coisas? Nós as vemos, por que o senhor não? Os que simplesmente observam a opressão fazem parte dela", argumento Erdogan.
O presidente turco também acusou os Estados Unidos de terem recorrido a chantagens e ameaças para influenciar na votação de ontem da Assembleia Geral das Nações Unidas que rejeitou a declaração do Jerusalém como capital de Israel enquanto não houvesse um acordo de paz.
"Nós estimávamos que a resolução seria aprovada com algo entre 160 e 190 votos, mas a Casa Branca estava diante do telefone e ameaçou estes países um a um, fizeram ameaças claras", denunciou Erdogan.
"Todas estas nações (...) tomam centenas de milhões de dólares, bilhões de dólares, e votam contra nós. Bem, vamos observar esses votos. Deixem-lhes votar contra nós. Economizaremos muito. Não nos importa", declarou Trump antes da votação.
A resolução, não vinculativa, foi aprovada ontem com 128 votos a favor, nove contra e 35 abstenções.
"Israel é um Estado terrorista, são ocupantes", disse o presidente turco durante um discurso perante altos cargos do seu partido, o islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP), em Ancara, ao mesmo tempo em que mostrava fotografias do conflito palestino.
"Daqui apelo ao senhor Trump. O senhor não vê estas coisas? Nós as vemos, por que o senhor não? Os que simplesmente observam a opressão fazem parte dela", argumento Erdogan.
O presidente turco também acusou os Estados Unidos de terem recorrido a chantagens e ameaças para influenciar na votação de ontem da Assembleia Geral das Nações Unidas que rejeitou a declaração do Jerusalém como capital de Israel enquanto não houvesse um acordo de paz.
"Nós estimávamos que a resolução seria aprovada com algo entre 160 e 190 votos, mas a Casa Branca estava diante do telefone e ameaçou estes países um a um, fizeram ameaças claras", denunciou Erdogan.
"Todas estas nações (...) tomam centenas de milhões de dólares, bilhões de dólares, e votam contra nós. Bem, vamos observar esses votos. Deixem-lhes votar contra nós. Economizaremos muito. Não nos importa", declarou Trump antes da votação.
A resolução, não vinculativa, foi aprovada ontem com 128 votos a favor, nove contra e 35 abstenções.
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