Brasil expulsa diplomata de maior escalão da Venezuela
Brasília, 26 dez (EFE).- O governo brasileiro declarou como "persona non grata" o responsável pela embaixada da Venezuela em Brasília, Gerardo Antonio Delgado Maldonado, em reciprocidade à decisão tomada pela Assembleia Nacional Constituinte venezuelana a respeito do embaixador do Brasil em Caracas.
A decisão obriga o diplomata, que é o encarregado de negócios da Venezuela no Brasil, a abandonar o país em prazo ainda não determinado, informou à Agência Efe um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
"Trata-se de uma decisão adotada por simples reciprocidade", explicou o porta-voz.
O Itamaraty anunciou na sexta-feira que havia tomado conhecimento que o embaixador brasileiro em Caracas foi declarado "persona non grata" e que apenas esperava uma comunicação oficial para adotar a mesma medida.
O governo da Venezuela, após a decisão da Assembleia Nacional Constituinte, ordenou no sábado a expulsão do embaixador brasileiro em Caracas, Ruy Carlos Pereira.
Delgado Maldonado é o atual representante da Venezuela em Brasília porque o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou o regresso a Caracas de seu embaixador, Alberto Castellar, em maio de 2016, quando Dilma Rousseff sofreu o impeachment.
Maduro classificou o governo de Michel Temer como ilegítimo, o mesmo argumento usado pela Assembleia Constituinte para expulsar o embaixador brasileiro.
As relações entre Brasil e Venezuela, que foram muito próximas nos governos de Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva, se deterioraram significativamente desde a posse de Temer, um duro crítico do regime de Maduro e que exige a volta da democracia no país vizinho para admiti-lo de volta ao Mercosul, do qual foi suspenso em agosto.
A decisão do Brasil ocorre um dia após o Canadá ter anunciado a expulsão do encarregado de negócios da embaixada da Venezuela em represália à decisão do governo de Maduro de declarar um diplomata canadense como "persona non grata".
A decisão obriga o diplomata, que é o encarregado de negócios da Venezuela no Brasil, a abandonar o país em prazo ainda não determinado, informou à Agência Efe um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
"Trata-se de uma decisão adotada por simples reciprocidade", explicou o porta-voz.
O Itamaraty anunciou na sexta-feira que havia tomado conhecimento que o embaixador brasileiro em Caracas foi declarado "persona non grata" e que apenas esperava uma comunicação oficial para adotar a mesma medida.
O governo da Venezuela, após a decisão da Assembleia Nacional Constituinte, ordenou no sábado a expulsão do embaixador brasileiro em Caracas, Ruy Carlos Pereira.
Delgado Maldonado é o atual representante da Venezuela em Brasília porque o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou o regresso a Caracas de seu embaixador, Alberto Castellar, em maio de 2016, quando Dilma Rousseff sofreu o impeachment.
Maduro classificou o governo de Michel Temer como ilegítimo, o mesmo argumento usado pela Assembleia Constituinte para expulsar o embaixador brasileiro.
As relações entre Brasil e Venezuela, que foram muito próximas nos governos de Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva, se deterioraram significativamente desde a posse de Temer, um duro crítico do regime de Maduro e que exige a volta da democracia no país vizinho para admiti-lo de volta ao Mercosul, do qual foi suspenso em agosto.
A decisão do Brasil ocorre um dia após o Canadá ter anunciado a expulsão do encarregado de negócios da embaixada da Venezuela em represália à decisão do governo de Maduro de declarar um diplomata canadense como "persona non grata".
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