Líbano encontra mais um corpo de refugiada síria morta pelo frio
Beirute, 23 jan (EFE).- Forças de segurança do Líbano acharam nesta terça-feira o corpo de uma mulher síria morta pelo frio na fronteira com o Líbano pelas baixas temperaturas quando tentava fugir de seu país, sendo assim, a contagem de vítimas mortais pelo frio na zona chegou a 18 nos últimos dias.
A mulher, que ainda não foi identificada, foi encontrada perto do posto fronteiriço de Masnaa e o seu corpo foi recuperado por membros da Defesa Civil libanesa, segundo informou a Agência Nacional de Notícias (ANN).
A Agência de Nações Unidos para os Refugiados (ACNUR) e o diretor do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Oriente Médio, Geert Cappelaere, mostraram consternação pela morte dessas 18 pessoas, entre as quais há um elevado número de mulheres e crianças.
O ministro de Estado para os Assuntos dos Refugiados, Muin Merhebi, em um comunicado disse estar "muito triste com esta tragédia", mas advertiu que "o navio libanês naufragará se este continuar sendo carregado".
"O Líbano, que tem quatro milhões de habitantes e dois milhões de refugiados e deslocados, é incapaz de acolher mais devido à situação financeira que faz os libaneses sofrerem", afirmou.
O ministro apontou que "58% dos refugiados sírios vivem com menos de dois dólares por dia e são incapazes de garantir os meios para a sua sobrevivência" e a maioria se concentra nas regiões fronteiriças, as mais pobres do país.
A guerra síria, iniciada em 2011, forçou a fuga de milhões de civis, que buscaram refúgio dentro do país ou além das fronteiras. EFE
ks/ff
A mulher, que ainda não foi identificada, foi encontrada perto do posto fronteiriço de Masnaa e o seu corpo foi recuperado por membros da Defesa Civil libanesa, segundo informou a Agência Nacional de Notícias (ANN).
A Agência de Nações Unidos para os Refugiados (ACNUR) e o diretor do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Oriente Médio, Geert Cappelaere, mostraram consternação pela morte dessas 18 pessoas, entre as quais há um elevado número de mulheres e crianças.
O ministro de Estado para os Assuntos dos Refugiados, Muin Merhebi, em um comunicado disse estar "muito triste com esta tragédia", mas advertiu que "o navio libanês naufragará se este continuar sendo carregado".
"O Líbano, que tem quatro milhões de habitantes e dois milhões de refugiados e deslocados, é incapaz de acolher mais devido à situação financeira que faz os libaneses sofrerem", afirmou.
O ministro apontou que "58% dos refugiados sírios vivem com menos de dois dólares por dia e são incapazes de garantir os meios para a sua sobrevivência" e a maioria se concentra nas regiões fronteiriças, as mais pobres do país.
A guerra síria, iniciada em 2011, forçou a fuga de milhões de civis, que buscaram refúgio dentro do país ou além das fronteiras. EFE
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