Damasco acusa EUA e França de mentir sobre uso de armas químicas na Síria
Beirute, 24 jan (EFE).- O governo sírio acusou nesta quarta-feira Estados Unidos e França de lançar "mentiras e alegações" sobre o uso de armas químicas no seu território, que fariam parte da política "de ataques constantes" à Síria desses países.
Uma fonte do Ministério de Relações Exteriores sírio disse à agência oficial "Sana" que "quem se excede nas prerrogativas das organizações internacionais concernidas e exerce pressão sobre elas para ajudar a suas próprias agendas não tem credibilidade nem padrões morais ou legais para considerar-se juízes".
A Rússia, aliada do Executivo de Damasco, e os EUA, que respaldam à oposição síria, trocaram acusações ontem no Conselho de Segurança da ONU por um ataque químico que teria ocorrido há dois dias na Síria.
Os EUA e seus aliados assinalaram as autoridades do país árabe como culpadas e a Rússia como responsável indireta.
Moscou respondeu convocando uma sessão de urgência do Conselho de Segurança, na qual criticou Washington e seus aliados e durante a qual propôs a criação de uma nova comissão internacional para investigar os ataques químicos na Síria.
A fonte do Ministério sírio assegurou que seu governo sempre cooperou e proporcionou as condições para a realização de "investigações objetivas, imparciais e profissionais" sobre o emprego de armas químicas.
No entanto, acrescentou, "o lado ocidental colonialista sempre a entorpeceu e exerceu vários tipos de pressão sobre a equipe investigador para politizá-la".
Segundo o governo sírio, esta obstrução tem como objetivo "impedir qualquer esforço que contribua para encontrar uma saída à crise na Síria".
Na segunda-feira passada fontes opositoras e o Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciaram um suposto ataque com gás cloro por parte da artilharia das forças governamentais sírias contra a cidade de Douma, perto de Damasco e controlada por facções islamitas.
Pelo menos 21 pessoas, algumas delas menores de idade, foram afetadas com sintomas de asfixia pelo suposto ataque químico.
Uma fonte do Ministério de Relações Exteriores sírio disse à agência oficial "Sana" que "quem se excede nas prerrogativas das organizações internacionais concernidas e exerce pressão sobre elas para ajudar a suas próprias agendas não tem credibilidade nem padrões morais ou legais para considerar-se juízes".
A Rússia, aliada do Executivo de Damasco, e os EUA, que respaldam à oposição síria, trocaram acusações ontem no Conselho de Segurança da ONU por um ataque químico que teria ocorrido há dois dias na Síria.
Os EUA e seus aliados assinalaram as autoridades do país árabe como culpadas e a Rússia como responsável indireta.
Moscou respondeu convocando uma sessão de urgência do Conselho de Segurança, na qual criticou Washington e seus aliados e durante a qual propôs a criação de uma nova comissão internacional para investigar os ataques químicos na Síria.
A fonte do Ministério sírio assegurou que seu governo sempre cooperou e proporcionou as condições para a realização de "investigações objetivas, imparciais e profissionais" sobre o emprego de armas químicas.
No entanto, acrescentou, "o lado ocidental colonialista sempre a entorpeceu e exerceu vários tipos de pressão sobre a equipe investigador para politizá-la".
Segundo o governo sírio, esta obstrução tem como objetivo "impedir qualquer esforço que contribua para encontrar uma saída à crise na Síria".
Na segunda-feira passada fontes opositoras e o Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciaram um suposto ataque com gás cloro por parte da artilharia das forças governamentais sírias contra a cidade de Douma, perto de Damasco e controlada por facções islamitas.
Pelo menos 21 pessoas, algumas delas menores de idade, foram afetadas com sintomas de asfixia pelo suposto ataque químico.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.