Erdogan acusa EUA de querer criar "Estado terrorista" curdo na Síria
Ancara, 24 jan (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos de planejarem a criação de um "Estado terrorista" de milícias curdas na Síria e de não terem cumprido sua promessa de afastar essas forças da fronteira turca.
"Não cumpriram sua promessa. O cálculo era diferente. O cálculo era estabelecer de novo um Estado terrorista ali. Eles o chamavam de Estado curdo", denunciou o politico islamita em referência ao apoio de Washington às milícias curdas no norte da Síria, contra as quais a Turquia lançou uma ofensiva militar no sábado passado.
O presidente turco acusou o ex-presidente Barack Obama de ter enganado seu país por não cumprir sua promessa de expulsar os "terroristas" da área de Manbech, ocupada pelas milícias curdas Unidades de Proteção Popular (YPG) desde 2016.
"Manbech é 95% árabe. Não há curdos ali. Não cumpriram sua promessa", insistiu Erdogan durante um discurso em Ancara, no qual também assegurou que seu país limpará completamente a fronteira de terroristas, começando por Manbech.
A operação "Ramo de Oliveira", lançada no sábado pelo exército turco, se centra por enquanto na região curda de Afrin, mas a Turquia anunciou que a estenderá a Manbech, também sob controle das YPG, às quais os EUA apoiam na sua luta contra o jihadista Estado Islâmico, mas que Ancara considera terroristas.
"Tenho dúvidas sobre a humanidade daqueles que apoiam essa organização e qualificam a Turquia como invasora", disse Erdogan.
O presidente turco afirmou que já foram contabilizadas entre sete e oito baixas entre as tropas turcas e seus aliados da milícia do Exército Livre Sírio (ELS).
Ancara reconheceu até agora a morte de três militares turcos na operação, ao mesmo tempo que cifrou em 268 as baixas entre as YPG durante a operação terrestre e aérea.
Erdogan disse ainda que o objetivo da ofensiva, estipulada com a Rússia, é "fazer justiça", não alcançar conquistas territoriais, e acrescentou que, quando a operação terminar, 3,5 milhões de sírios que vivem refugiados na Turquia poderão retornar aos seus lares.
A expectativa é que o dirigente turco tenha hoje uma conversa telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para falar sobre a operação militar.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, expressou na segunda-feira sua "preocupação" pela incursão de forças turcas no norte da Síria, mas admitiu que a Turquia tem direito a "defender-se".
"Não cumpriram sua promessa. O cálculo era diferente. O cálculo era estabelecer de novo um Estado terrorista ali. Eles o chamavam de Estado curdo", denunciou o politico islamita em referência ao apoio de Washington às milícias curdas no norte da Síria, contra as quais a Turquia lançou uma ofensiva militar no sábado passado.
O presidente turco acusou o ex-presidente Barack Obama de ter enganado seu país por não cumprir sua promessa de expulsar os "terroristas" da área de Manbech, ocupada pelas milícias curdas Unidades de Proteção Popular (YPG) desde 2016.
"Manbech é 95% árabe. Não há curdos ali. Não cumpriram sua promessa", insistiu Erdogan durante um discurso em Ancara, no qual também assegurou que seu país limpará completamente a fronteira de terroristas, começando por Manbech.
A operação "Ramo de Oliveira", lançada no sábado pelo exército turco, se centra por enquanto na região curda de Afrin, mas a Turquia anunciou que a estenderá a Manbech, também sob controle das YPG, às quais os EUA apoiam na sua luta contra o jihadista Estado Islâmico, mas que Ancara considera terroristas.
"Tenho dúvidas sobre a humanidade daqueles que apoiam essa organização e qualificam a Turquia como invasora", disse Erdogan.
O presidente turco afirmou que já foram contabilizadas entre sete e oito baixas entre as tropas turcas e seus aliados da milícia do Exército Livre Sírio (ELS).
Ancara reconheceu até agora a morte de três militares turcos na operação, ao mesmo tempo que cifrou em 268 as baixas entre as YPG durante a operação terrestre e aérea.
Erdogan disse ainda que o objetivo da ofensiva, estipulada com a Rússia, é "fazer justiça", não alcançar conquistas territoriais, e acrescentou que, quando a operação terminar, 3,5 milhões de sírios que vivem refugiados na Turquia poderão retornar aos seus lares.
A expectativa é que o dirigente turco tenha hoje uma conversa telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para falar sobre a operação militar.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, expressou na segunda-feira sua "preocupação" pela incursão de forças turcas no norte da Síria, mas admitiu que a Turquia tem direito a "defender-se".
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