TRF-4 dá início a julgamento que pode inabilitar candidatura de Lula
Porto Alegre, 24 jan (EFE).- O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre, deu início nesta quarta-feira ao julgamento para ratificar, aumentar ou suspender a condenação de nove anos e meio imposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que pode inabilitá-lo para as eleições presidenciais de outubro.
Os três magistrados que integram a oitava sala do TRF-4 decidirão se mantêm, modificam ou anulam a sentença por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ditada contra Lula pelo juiz Sérgio Moro em um caso relacionado com Operação Lava Jato.
Nesta causa, uma das sete abertas contra o ex-presidente na Justiça, a maioria por suposta corrupção, Lula responde por supostos subornos recebidos da construtora OAS, que teriam se configurado na entrega de um triplex no Guarujá em troca de favorecimentos a essa empresa em contratos com a Petrobras.
Centenas de manifestantes, tanto a favor como contra Lula, se concentraram nas imediações do tribunal, situado em uma área de Porto Alegre na qual foi fechado o trânsito de veículos e pedestres e se instalou um forte dispositivo de segurança, que inclui até franco-atiradores postados nas sacadas de alguns edifícios.
O ex-presidente, que ontem participou de um ato com milhares de simpatizantes em Porto Alegre, acompanhará o julgamento no sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, onde iniciou sua carreira política e fundou o PT em 1980.
O julgamento definirá o futuro pessoal de Lula e o desenvolvimento do processo politico em relação com as eleições de outubro, nas quais o ex-presidente pretende concorrer como candidato do PT.
Lula lidera até agora as pesquisas, mas uma eventual ratificação da condenação hoje pode impedi-lo de ser candidato, o que seria decidido posteriormente pela Justiça eleitoral.
Os três magistrados que integram a oitava sala do TRF-4 decidirão se mantêm, modificam ou anulam a sentença por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ditada contra Lula pelo juiz Sérgio Moro em um caso relacionado com Operação Lava Jato.
Nesta causa, uma das sete abertas contra o ex-presidente na Justiça, a maioria por suposta corrupção, Lula responde por supostos subornos recebidos da construtora OAS, que teriam se configurado na entrega de um triplex no Guarujá em troca de favorecimentos a essa empresa em contratos com a Petrobras.
Centenas de manifestantes, tanto a favor como contra Lula, se concentraram nas imediações do tribunal, situado em uma área de Porto Alegre na qual foi fechado o trânsito de veículos e pedestres e se instalou um forte dispositivo de segurança, que inclui até franco-atiradores postados nas sacadas de alguns edifícios.
O ex-presidente, que ontem participou de um ato com milhares de simpatizantes em Porto Alegre, acompanhará o julgamento no sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, onde iniciou sua carreira política e fundou o PT em 1980.
O julgamento definirá o futuro pessoal de Lula e o desenvolvimento do processo politico em relação com as eleições de outubro, nas quais o ex-presidente pretende concorrer como candidato do PT.
Lula lidera até agora as pesquisas, mas uma eventual ratificação da condenação hoje pode impedi-lo de ser candidato, o que seria decidido posteriormente pela Justiça eleitoral.
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