Timor convoca eleições antecipadas para tentar resolver crise política
Bangcoc, 26 jan (EFE).- O presidente do Timor Leste, Francisco "Lu Olo" Guterres, anunciou nesta sexta-feira a dissolução do parlamento e a convocação de eleições para resolver o bloqueio politico que atravessa o país desde as eleições do ano passado.
O governante indicou que anunciaria mais adiante a data para a realização das eleições.
A decisão foi tomada diante da incapacidade do governo de Mari Alkatiri, da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), de aprovar o orçamento no parlamento onde se encontra em minoria.
Guterres, também da Fretilin, disse que a falta de um claro vencedor nas eleições de julho do ano passado foi um convite aos líderes políticos para dialogar e chegar a um consenso, mas lamentou que estes, por outro lado, tenham virado as costas para ele.
O chefe de Estado timorense classificou a situação como uma "grave crise institucional" e pediu a unidade da nova república, que conseguiu sua independência da Indonésia em 2002.
"Estou convencido de que as pessoas deveriam ser convocadas para votar mais uma vez para ajudar a superar o desafio que a nossa jovem democracia enfrenta", disse Guterres.
A Fretilin, partido que começou como movimento de resistência à ocupação da Indonésia, obteve 23 dos 65 cadeiras do Parlamento como a força mais votada nas últimas eleições.
Atrás ficou o Congresso Nacional para a Reconstrução do Timor Leste (CNRT), do histórico líder guerrilheiro Xanana Gusmão, com 22 cadeiras, e que até as eleições governou como força maioritária em coalizão com a Fretilin.
O governante indicou que anunciaria mais adiante a data para a realização das eleições.
A decisão foi tomada diante da incapacidade do governo de Mari Alkatiri, da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), de aprovar o orçamento no parlamento onde se encontra em minoria.
Guterres, também da Fretilin, disse que a falta de um claro vencedor nas eleições de julho do ano passado foi um convite aos líderes políticos para dialogar e chegar a um consenso, mas lamentou que estes, por outro lado, tenham virado as costas para ele.
O chefe de Estado timorense classificou a situação como uma "grave crise institucional" e pediu a unidade da nova república, que conseguiu sua independência da Indonésia em 2002.
"Estou convencido de que as pessoas deveriam ser convocadas para votar mais uma vez para ajudar a superar o desafio que a nossa jovem democracia enfrenta", disse Guterres.
A Fretilin, partido que começou como movimento de resistência à ocupação da Indonésia, obteve 23 dos 65 cadeiras do Parlamento como a força mais votada nas últimas eleições.
Atrás ficou o Congresso Nacional para a Reconstrução do Timor Leste (CNRT), do histórico líder guerrilheiro Xanana Gusmão, com 22 cadeiras, e que até as eleições governou como força maioritária em coalizão com a Fretilin.
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