Chanceler da Áustria lembra que país também foi responsável pelo Holocausto
Viena, 27 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Áustria, Sebastian Kurz, afirmou neste sábado, na celebração do Dia Internacional do Holocausto, que os austríacos também foram autores do genocídio do povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial.
"Esse dia de celebração nos lembra da importância de nunca nos esquecermos da Shoá (holocausto em hebraico)", disse o primeiro-ministro, que chegou ao poder em dezembro.
Kurz chegou ao poder em dezembro após uma aliança com a extrema direita austríaca e está tendo que enfrentar um escândalo de antissemitismo dentro da coalizão governista.
O Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) está sob pressão após a revelação de que o líder regional da legenda no estado da Baixa Áustria, Udo Landbauer, fez parte durante 15 anos de uma confraria estudantil na qual eram cantadas músicas antissemitas e racistas.
Apesar da indignação e dos protestos, tanto do Partido Popular da Áustria (ÖVP), liderado por Kurz, como da oposição, líder da ultradireita se negou a renunciar até o momento.
Em comunicado divulgado hoje, Kurz destacou que lutar contra o antissemitismo é uma das prioridades de seu governo.
"Na nossa sociedade não deve haver lugar para o antissemitismo, racismo ou incitação ao ódio. Por isso é tão importante agir contra essas tendências", disse o primeiro-ministro da nota.
O líder do opositor Partido Social-Democrata da Áustria (SPÖ), o ex-premiê Christian Kern, disse que o mais recente incidente no FPÖ mostra a importância do Dia Internacional do Holocausto.
"Só se lembrarmos e honrarmos as incontáveis vítimas do regime nazista poderemos estar atentos para lidar com qualquer tendência racista, xenófoba e antissemita", afirmou Kern.
O FPÖ é um partido fundado no início da década de 1950 por antigos nazistas. Atualmente, a legenda é liderada pelo vice-primeiro-ministro do país, Heinz Christian Strache, que na juventude teve contato com neonazistas.
Em protesto contra a participação do FPÖ no governo, a comunidade judaica da Áustria decidiu boicotar neste ano qualquer ato de celebração do Holocausto. Cerca de 65 mil judeus foram mortos na Áustria pelo nazismo. Outros 140 mil conseguiram fugir do país.
Além disso, milhares de ciganos austríacos foram deportados ou assassinados pelos nazistas, que anexaram o país em 1938.
"Esse dia de celebração nos lembra da importância de nunca nos esquecermos da Shoá (holocausto em hebraico)", disse o primeiro-ministro, que chegou ao poder em dezembro.
Kurz chegou ao poder em dezembro após uma aliança com a extrema direita austríaca e está tendo que enfrentar um escândalo de antissemitismo dentro da coalizão governista.
O Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) está sob pressão após a revelação de que o líder regional da legenda no estado da Baixa Áustria, Udo Landbauer, fez parte durante 15 anos de uma confraria estudantil na qual eram cantadas músicas antissemitas e racistas.
Apesar da indignação e dos protestos, tanto do Partido Popular da Áustria (ÖVP), liderado por Kurz, como da oposição, líder da ultradireita se negou a renunciar até o momento.
Em comunicado divulgado hoje, Kurz destacou que lutar contra o antissemitismo é uma das prioridades de seu governo.
"Na nossa sociedade não deve haver lugar para o antissemitismo, racismo ou incitação ao ódio. Por isso é tão importante agir contra essas tendências", disse o primeiro-ministro da nota.
O líder do opositor Partido Social-Democrata da Áustria (SPÖ), o ex-premiê Christian Kern, disse que o mais recente incidente no FPÖ mostra a importância do Dia Internacional do Holocausto.
"Só se lembrarmos e honrarmos as incontáveis vítimas do regime nazista poderemos estar atentos para lidar com qualquer tendência racista, xenófoba e antissemita", afirmou Kern.
O FPÖ é um partido fundado no início da década de 1950 por antigos nazistas. Atualmente, a legenda é liderada pelo vice-primeiro-ministro do país, Heinz Christian Strache, que na juventude teve contato com neonazistas.
Em protesto contra a participação do FPÖ no governo, a comunidade judaica da Áustria decidiu boicotar neste ano qualquer ato de celebração do Holocausto. Cerca de 65 mil judeus foram mortos na Áustria pelo nazismo. Outros 140 mil conseguiram fugir do país.
Além disso, milhares de ciganos austríacos foram deportados ou assassinados pelos nazistas, que anexaram o país em 1938.
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