Campanha juvenil contra armas nos EUA mira políticos ao iniciar passeatas
Coral Springs (EUA), 20 fev (EFE).- Com os olhares voltados aos legisladores e políticos americanos, a campanha nacional de estudantes contra as armas "NeverAgain" aumentou a pressão nesta terça-feira com mobilizações na Flórida, palco na semana passada de um massacre em uma escola de ensino médio.
Cerca de 100 alunos da escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland, onde no último dia 14 um ex-aluno, Nikolas Cruz, matou 17 pessoas com um fuzil, partiram hoje para a capital do estado, Tallahassee, para pressionar o Congresso local a aprovar leis que restrinjam a venda de armas de fogo.
Enquanto isso, outro grupo similar de uma escola de Boca Raton marchava hoje entre essa cidade e Parkland para somar-se aos protestos dos jovens que urgem que os congressistas estaduais e federais e o presidente Donald Trump imponham um maior controle à venda de armas.
Este protesto de alunos, que escreveram 500 cartas a congressistas nas quais pedem o fim da violência nas salas de aula, esteve precedido de outros em diferentes escolas das cidades vizinhas de Fort Lauderdale e Hollywood.
"Não quero pensar que a cada vez que estou sentada em aula eu posso ser a próxima vítima", disse uma das estudantes, enquanto outra acrescentava que "nenhum garoto tem porque ter armas de assalto na escola".
Com as atenções voltadas para uma marcha nacional prevista para o próximo dia 24 de março em Washington, os estudantes do movimento "NeverAgain" (Nunca mais) partiram em dois ônibus da cidade de Coral Springs, vizinha de Parkland, para Tallahassee.
"No dia seguinte do tiroteio estava sentado em casa e não me sentia útil, por isso vir aqui e começar a marcar uma diferença está nos ajudando muito neste processo", declarou à Agência Efe um dos viajantes, Chris Grady, de 19 anos.
O jovem ativista disse que espera que o presidente Donald Trump se ponha do lado deles. "Só esperamos que nos escute e tome alguma ação a respeito", assegurou.
Após uma viagem de oito horas, a comitiva pretende reunir-se amanhã com legisladores estaduais para pressioná-los a comprometer-se com leis "de senso comum para a segurança".
Com essa missão, o movimento nacional "NeverAgain" continua ganhando adeptos em nível nacional, entre eles o ator George Clooney e sua esposa Amal, que doaram hoje US$ 500 mil para "esta incrível geração de jovens de todo o país".
Nos ônibus, além de alguns pais, viajaram também quatro sobreviventes do tiroteio que em junho de 2016 deixou 49 mortos na discoteca Pulse de Orlando, no centro da Flórida.
"Viemos para abraçar estes sobreviventes e dizer-lhes que a vida continua, e iremos à capital para poder mudar já as leis e frear esta violência", declarou uma delas, India Godman.
Cerca de 100 alunos da escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland, onde no último dia 14 um ex-aluno, Nikolas Cruz, matou 17 pessoas com um fuzil, partiram hoje para a capital do estado, Tallahassee, para pressionar o Congresso local a aprovar leis que restrinjam a venda de armas de fogo.
Enquanto isso, outro grupo similar de uma escola de Boca Raton marchava hoje entre essa cidade e Parkland para somar-se aos protestos dos jovens que urgem que os congressistas estaduais e federais e o presidente Donald Trump imponham um maior controle à venda de armas.
Este protesto de alunos, que escreveram 500 cartas a congressistas nas quais pedem o fim da violência nas salas de aula, esteve precedido de outros em diferentes escolas das cidades vizinhas de Fort Lauderdale e Hollywood.
"Não quero pensar que a cada vez que estou sentada em aula eu posso ser a próxima vítima", disse uma das estudantes, enquanto outra acrescentava que "nenhum garoto tem porque ter armas de assalto na escola".
Com as atenções voltadas para uma marcha nacional prevista para o próximo dia 24 de março em Washington, os estudantes do movimento "NeverAgain" (Nunca mais) partiram em dois ônibus da cidade de Coral Springs, vizinha de Parkland, para Tallahassee.
"No dia seguinte do tiroteio estava sentado em casa e não me sentia útil, por isso vir aqui e começar a marcar uma diferença está nos ajudando muito neste processo", declarou à Agência Efe um dos viajantes, Chris Grady, de 19 anos.
O jovem ativista disse que espera que o presidente Donald Trump se ponha do lado deles. "Só esperamos que nos escute e tome alguma ação a respeito", assegurou.
Após uma viagem de oito horas, a comitiva pretende reunir-se amanhã com legisladores estaduais para pressioná-los a comprometer-se com leis "de senso comum para a segurança".
Com essa missão, o movimento nacional "NeverAgain" continua ganhando adeptos em nível nacional, entre eles o ator George Clooney e sua esposa Amal, que doaram hoje US$ 500 mil para "esta incrível geração de jovens de todo o país".
Nos ônibus, além de alguns pais, viajaram também quatro sobreviventes do tiroteio que em junho de 2016 deixou 49 mortos na discoteca Pulse de Orlando, no centro da Flórida.
"Viemos para abraçar estes sobreviventes e dizer-lhes que a vida continua, e iremos à capital para poder mudar já as leis e frear esta violência", declarou uma delas, India Godman.
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