Famoso ativista opositor do Bahrein é condenado à prisão por causa de tuíte
Manama, 21 fev (EFE).- Um tribunal do Bahrein condenou nesta quarta-feira a cinco anos de prisão o famoso ativista de direitos humanos Nabil Rajab por causa de comentários críticos ao Governo do seu país e da Arábia Saudita publicados no Twitter, informou o seu advogado.
Esta é a segunda condenação contra Rajab, depois de ser sentenciado em julho passado a dois anos de prisão por divulgar "informações falsas" em entrevistas concedidas a veículos de imprensa estrangeiros, pelo que terá que cumprir sete anos de prisão.
No caso julgado hoje, Rajab foi condenado por criticar no Twitter as condições das prisões de Bahrein e por se opor à intervenção militar da coalizão árabe no Iêmen.
O advogado de Rajab, Mohammed al Yishi, disse à Agência Efe que planeja apelar da sentença de hoje.
Apesar disso, a Promotoria pública está examinando a possibilidade de entrar com outros processos por causa de três acusações a mais contra o ativista, devido a entrevistas e artigos que publicou na imprensa estrangeira.
O diretor da ONG Instituto para os Direitos Humanos e a Democracia do Bahrein (BIRD), Sayed Ahmed al Wadaei, condenou a sentença contra Rajab, que considerou um "exemplo de como os tribunais bareinitas estão restringindo a liberdade de expressão".
"Em vez de premiar Nabil Rajab por sua valente e louvável exposição de abusos dos direitos humanos e pela sua defesa da paz, as autoridades escolheram castigá-lo", afirmou a ONG em comunicado.
O BIRD também ressaltou que "o apoio incondicional do Reino Unido e dos EUA "ao Bahrein" parece que simplesmente encorajou o Governo a continuar com sua repressão da sociedade civil".
A ONU, a União Europeia, os EUA e vários países europeus pediram repetidamente a libertação do ativista bareinita, cujo estado de saúde se deteriorou desde a sua última detenção, em junho de 2016.
Os familiares de Rajab denunciaram que as autoridades de Bahrein cometeram abusos contra o ativista, lhe negam o tratamento médico que necessita e o mantêm sem comunicação em uma cela pequena.
Rajab foi preso outras duas vezes nos últimos anos por sua oposição à monarquia bareinita.
Esta é a segunda condenação contra Rajab, depois de ser sentenciado em julho passado a dois anos de prisão por divulgar "informações falsas" em entrevistas concedidas a veículos de imprensa estrangeiros, pelo que terá que cumprir sete anos de prisão.
No caso julgado hoje, Rajab foi condenado por criticar no Twitter as condições das prisões de Bahrein e por se opor à intervenção militar da coalizão árabe no Iêmen.
O advogado de Rajab, Mohammed al Yishi, disse à Agência Efe que planeja apelar da sentença de hoje.
Apesar disso, a Promotoria pública está examinando a possibilidade de entrar com outros processos por causa de três acusações a mais contra o ativista, devido a entrevistas e artigos que publicou na imprensa estrangeira.
O diretor da ONG Instituto para os Direitos Humanos e a Democracia do Bahrein (BIRD), Sayed Ahmed al Wadaei, condenou a sentença contra Rajab, que considerou um "exemplo de como os tribunais bareinitas estão restringindo a liberdade de expressão".
"Em vez de premiar Nabil Rajab por sua valente e louvável exposição de abusos dos direitos humanos e pela sua defesa da paz, as autoridades escolheram castigá-lo", afirmou a ONG em comunicado.
O BIRD também ressaltou que "o apoio incondicional do Reino Unido e dos EUA "ao Bahrein" parece que simplesmente encorajou o Governo a continuar com sua repressão da sociedade civil".
A ONU, a União Europeia, os EUA e vários países europeus pediram repetidamente a libertação do ativista bareinita, cujo estado de saúde se deteriorou desde a sua última detenção, em junho de 2016.
Os familiares de Rajab denunciaram que as autoridades de Bahrein cometeram abusos contra o ativista, lhe negam o tratamento médico que necessita e o mantêm sem comunicação em uma cela pequena.
Rajab foi preso outras duas vezes nos últimos anos por sua oposição à monarquia bareinita.
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