Relatório da AI volta a denunciar abusos de Israel contra palestinos
Jerusalém, 22 fev (EFE).- A Anistia Internacional (AI) denunciou nesta quinta-feira em seu relatório 2017/18 abusos por parte de Israel contra os palestinos, o bloqueio de dez anos sobre a Faixa de Gaza e as consequências negativas de 50 anos de ocupação.
O relatório revisa o ocorrido em Israel e nos territórios palestinos durante o ano passado e critica a prolongada ocupação e o bloqueio "ilegal" sobre Gaza, onde adverte para uma "crescente crise humanitária" e o "castigo coletivo" que representa o sítio para seus dois milhões de habitantes.
A expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e a apropriação de terra em território ocupado, segundo a AI, aumentaram a restrição da liberdade de circulação da população palestina.
A AI denuncia a adoção de uma "lei de regularização", com a qual o Knesset (parlamento israelense) abriu a porta à legalização retroativa (sob a lei local, não a internacional) de 4.500 imóveis de colonos, a apropriação de milhares de hectares de terra palestina privada, e a saída para licitação de novas casas nas colônias.
A organização destaca que Israel manteve postos de controle militar na Cisjordânia e estabeleceu outros em Jerusalém Oriental, "limitando o acesso e os deslocamentos da população palestina".
O relatório também denuncia o que considera homicídios ilegítimos de civis palestinos por parte das forças de segurança.
"Soldados, policiais e guardas de segurança israelenses mataram pelo menos 75 palestinos dos territórios ocupados e cinco palestinos que tinham cidadania israelense", afirma a ONG.
"Algumas das vítimas morreram por disparos, quando atacavam israelenses ou por ser suspeita de tentar cometer um ataque", detalha a AI, mas acrescentando que "muitas, entre elas menores de idade, foram abatidas sem que representassem uma ameaça iminente para a vida de outras pessoas, razão pela qual os homicídios foram ilegítimos".
"Algumas foram aparentemente execuções extrajudiciais", acusa a organização.
A ONG condena ainda o uso de "força excessiva e letal" contra manifestantes palestinos, que deixou "pelo menos 20 mortos e milhares de feridos".
A AI também rejeita "os esfaqueamentos, atropelamentos com automóveis, disparos e agressões de pessoas palestinas contra israelenses na Cisjordânia e em Israel", cometidos na sua maioria por pessoas não filiadas a grupos armados e que "causaram a morte de 14 israelenses e um estrangeiro".
O relatório também destaca que Israel mantém "mais de 6.100 palestinos reclusos em prisões, 441 deles submetidos à detenção administrativa ", ou seja, sem acusações nem julgamento, e critica tortura e maus tratos.
O documento também menciona as demolições de casas palestinas na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e povoados palestinos de Israel, o encarceramento de objetores de consciência ao serviço militar israelense e um plano de deportação para expulsar do país milhares de imigrantes africanos.
O relatório revisa o ocorrido em Israel e nos territórios palestinos durante o ano passado e critica a prolongada ocupação e o bloqueio "ilegal" sobre Gaza, onde adverte para uma "crescente crise humanitária" e o "castigo coletivo" que representa o sítio para seus dois milhões de habitantes.
A expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e a apropriação de terra em território ocupado, segundo a AI, aumentaram a restrição da liberdade de circulação da população palestina.
A AI denuncia a adoção de uma "lei de regularização", com a qual o Knesset (parlamento israelense) abriu a porta à legalização retroativa (sob a lei local, não a internacional) de 4.500 imóveis de colonos, a apropriação de milhares de hectares de terra palestina privada, e a saída para licitação de novas casas nas colônias.
A organização destaca que Israel manteve postos de controle militar na Cisjordânia e estabeleceu outros em Jerusalém Oriental, "limitando o acesso e os deslocamentos da população palestina".
O relatório também denuncia o que considera homicídios ilegítimos de civis palestinos por parte das forças de segurança.
"Soldados, policiais e guardas de segurança israelenses mataram pelo menos 75 palestinos dos territórios ocupados e cinco palestinos que tinham cidadania israelense", afirma a ONG.
"Algumas das vítimas morreram por disparos, quando atacavam israelenses ou por ser suspeita de tentar cometer um ataque", detalha a AI, mas acrescentando que "muitas, entre elas menores de idade, foram abatidas sem que representassem uma ameaça iminente para a vida de outras pessoas, razão pela qual os homicídios foram ilegítimos".
"Algumas foram aparentemente execuções extrajudiciais", acusa a organização.
A ONG condena ainda o uso de "força excessiva e letal" contra manifestantes palestinos, que deixou "pelo menos 20 mortos e milhares de feridos".
A AI também rejeita "os esfaqueamentos, atropelamentos com automóveis, disparos e agressões de pessoas palestinas contra israelenses na Cisjordânia e em Israel", cometidos na sua maioria por pessoas não filiadas a grupos armados e que "causaram a morte de 14 israelenses e um estrangeiro".
O relatório também destaca que Israel mantém "mais de 6.100 palestinos reclusos em prisões, 441 deles submetidos à detenção administrativa ", ou seja, sem acusações nem julgamento, e critica tortura e maus tratos.
O documento também menciona as demolições de casas palestinas na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e povoados palestinos de Israel, o encarceramento de objetores de consciência ao serviço militar israelense e um plano de deportação para expulsar do país milhares de imigrantes africanos.
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