Manifestações na República Democrática do Congo deixam 4 mortos
Kinshasa, 26 fev (EFE).- Pelo menos quatro pessoas morreram após os protestos de ontem contra o presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, marcados por fortes confrontos com a polícia, segundo o último balanço divulgado nesta segunda-feira pelos grupos católicos que organizaram as manifestações.
Fontes da Igreja Católica consultadas pela Agência Efe explicaram que uma das mortes aconteceu a capital, Kinshasa, outra na província de Alto Uele e duas na região nordeste do país.
No entanto, a versão da polícia, oferecida por seu porta-voz, o coronel Mwana Mputu, rebaixa o balanço para dois mortos e quatro feridos em Kinshasa.
Por sua vez, a missão da ONU na RDC, a MONUSCO, falou ontem em dois mortos, 47 feridos e centenas de detidos.
A proposta dos católicos foi apoiada por vários grupos da sociedade civil, apesar da oposição do governo, que se negou a autorizar as manifestações.
Em localidades como Lubumbashi, Kisangani e Kalamu, houve repressão com uso da força e de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, segundo a emissora da ONU no país, "Radio Okapi".
Kinshasa amanheceu com uma forte presença policial e militar e foi palco de momentos de muita tensão, como no assédio por parte das forças de segurança a igrejas nas quais estavam os manifestantes.
Além disso, os serviços de internet e mensagens telefônicas foram bloqueados na capital.
O governo de Joseph Kabila enfrenta a uma crescente tensão social pela sua permanência no poder desde a morte de seu pai, Laurent Kabila, em 2001.
Fontes da Igreja Católica consultadas pela Agência Efe explicaram que uma das mortes aconteceu a capital, Kinshasa, outra na província de Alto Uele e duas na região nordeste do país.
No entanto, a versão da polícia, oferecida por seu porta-voz, o coronel Mwana Mputu, rebaixa o balanço para dois mortos e quatro feridos em Kinshasa.
Por sua vez, a missão da ONU na RDC, a MONUSCO, falou ontem em dois mortos, 47 feridos e centenas de detidos.
A proposta dos católicos foi apoiada por vários grupos da sociedade civil, apesar da oposição do governo, que se negou a autorizar as manifestações.
Em localidades como Lubumbashi, Kisangani e Kalamu, houve repressão com uso da força e de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, segundo a emissora da ONU no país, "Radio Okapi".
Kinshasa amanheceu com uma forte presença policial e militar e foi palco de momentos de muita tensão, como no assédio por parte das forças de segurança a igrejas nas quais estavam os manifestantes.
Além disso, os serviços de internet e mensagens telefônicas foram bloqueados na capital.
O governo de Joseph Kabila enfrenta a uma crescente tensão social pela sua permanência no poder desde a morte de seu pai, Laurent Kabila, em 2001.
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