Haiti convoca embaixador na ONU para consultas após críticas da MINUJUSTH
Porto Príncipe, 27 fev (EFE).- O Haiti anunciou nesta terça-feira que convocou para consultas seu embaixador na ONU, Denis Regis, depois de uma declaração emitida pela representante do secretário-geral dessa organização no país, Susan Page, sobre fatos violentos nos quais a Polícia Nacional (PNH) esteve envolvida.
A Chancelaria haitiana reagiu assim a um documento divulgado nesta semana por Susan, diretora da Missão da ONU para o Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH), no qual lamenta que ainda não tenha sido designado um juiz para investigar denúncias de violações de direitos humanos cometidos por agentes da polícia.
A diplomata mencionou especificamente o assassinato de uma pessoa por policiais na cidade de Lilavois, em 12 de outubro de 2017, assim como a "execução sumária" de oito civis em 12 de novembro do ano passado em Grand Ravine.
"Peço às autoridades competentes que procedam sem demora à nomeação dos juízes de instrução nestes dois casos, conforme previsto na lei", disse Susan.
Nesse mesmo comunicado, a representante da ONU no Haiti elogiou o fato de juízes haitianos terem decidido investigar as denúncias de suposta corrupção na administração dos fundos gerados pelo acordo de Petrocaribe.
A embaixadora também lembra que o Haiti aparece como o país mais corrupto do Caribe em um relatório publicado recentemente pela Transparência Internacional.
O governo haitiano, no entanto, rejeitou as declarações de Susan e disse que estas ocorrem num momento em que as autoridades estão trabalhando para a estabilidade e a paz, e condenou que "outros" ditem o que o país deve fazer.
"As declarações da representante do secretário-geral da ONU no Haiti e chefe da MINUJUSTH acontecem num momento em que o país está calmo. São declarações que vão além da alçada dessa organização no Haiti", disse a Chancelaria em uma nota.
O Ministério das Relações Exteriores do Haiti lamentou que a representante da ONU tenha emitido essas declarações justamente quando essa organização dirige em nível internacional a busca de verbas para ajudar as vítimas do cólera.
A Chancelaria haitiana reagiu assim a um documento divulgado nesta semana por Susan, diretora da Missão da ONU para o Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH), no qual lamenta que ainda não tenha sido designado um juiz para investigar denúncias de violações de direitos humanos cometidos por agentes da polícia.
A diplomata mencionou especificamente o assassinato de uma pessoa por policiais na cidade de Lilavois, em 12 de outubro de 2017, assim como a "execução sumária" de oito civis em 12 de novembro do ano passado em Grand Ravine.
"Peço às autoridades competentes que procedam sem demora à nomeação dos juízes de instrução nestes dois casos, conforme previsto na lei", disse Susan.
Nesse mesmo comunicado, a representante da ONU no Haiti elogiou o fato de juízes haitianos terem decidido investigar as denúncias de suposta corrupção na administração dos fundos gerados pelo acordo de Petrocaribe.
A embaixadora também lembra que o Haiti aparece como o país mais corrupto do Caribe em um relatório publicado recentemente pela Transparência Internacional.
O governo haitiano, no entanto, rejeitou as declarações de Susan e disse que estas ocorrem num momento em que as autoridades estão trabalhando para a estabilidade e a paz, e condenou que "outros" ditem o que o país deve fazer.
"As declarações da representante do secretário-geral da ONU no Haiti e chefe da MINUJUSTH acontecem num momento em que o país está calmo. São declarações que vão além da alçada dessa organização no Haiti", disse a Chancelaria em uma nota.
O Ministério das Relações Exteriores do Haiti lamentou que a representante da ONU tenha emitido essas declarações justamente quando essa organização dirige em nível internacional a busca de verbas para ajudar as vítimas do cólera.
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