Milhares de manifestantes pedem independência da Catalunha em Barcelona
Barcelona (Espanha), 11 mar (EFE).- Cerca de 45 mil pessoas, segundo cálculos da polícia local, participaram neste domingo, em Barcelona, de uma manifestação convocada pela associação ANC a favor da independência da Catalunha.
O objetivo da mobilização, que teve o lema "República, agora", era pressionar os partidos independentistas para que consigam um pacto que permita constituir um governo catalão que avance para a independência da região.
Os manifestantes levavam bandeiras da Catalunha e usavam cachecóis amarelos para reivindicar a liberdade dos dirigentes soberanistas atualmente presos, acusados de crimes como rebelião, insurreição e desvio, após o referendo sobre a independência da Catalunha realizado em 1º de outubro de 2017.
"Presos políticos, liberdade" e "Nem um passo atrás" foram algumas das palavras de ordem cantadas, assim como frases a favor da união das forças independentistas.
Essa união está atualmente estagnada devido às divergências entre a ANC, o partido Junts Per Catalunya - cuja figura mais representativa é o ex-presidente do governo regional da Catalunha Carles Puigdemont (foragido em Bruxelas) - e o partido Esquerda Republicana, cujo um de seus líderes, Oriol Junqueras, está preso acusado de rebelião, insurreição e desvio.
Por enquanto permanece o bloqueio em torno da posse do presidente da Generalitat, dado que após Puigdemont se negar a comparecer para tal efeito à Espanha (onde tem uma ordem de prisão decretada), foi proposto como candidato o líder da ANC, Jordi Sánchez, deputado regional que cumpre prisão preventiva acusado de insurreição.
Após as eleições realizadas na Catalunha em 21 de dezembro do ano passado, nas quais as forças independentistas foram as mais votadas (embora o partido vencedor tenha sido o liberal Ciudadanos), houve um vácuo institucional, pois Puigdemont preferiu não se candidatar à presidência do governo catalão e a justiça não permite que Sánchez compareça ao plenário de posse.
O objetivo da mobilização, que teve o lema "República, agora", era pressionar os partidos independentistas para que consigam um pacto que permita constituir um governo catalão que avance para a independência da região.
Os manifestantes levavam bandeiras da Catalunha e usavam cachecóis amarelos para reivindicar a liberdade dos dirigentes soberanistas atualmente presos, acusados de crimes como rebelião, insurreição e desvio, após o referendo sobre a independência da Catalunha realizado em 1º de outubro de 2017.
"Presos políticos, liberdade" e "Nem um passo atrás" foram algumas das palavras de ordem cantadas, assim como frases a favor da união das forças independentistas.
Essa união está atualmente estagnada devido às divergências entre a ANC, o partido Junts Per Catalunya - cuja figura mais representativa é o ex-presidente do governo regional da Catalunha Carles Puigdemont (foragido em Bruxelas) - e o partido Esquerda Republicana, cujo um de seus líderes, Oriol Junqueras, está preso acusado de rebelião, insurreição e desvio.
Por enquanto permanece o bloqueio em torno da posse do presidente da Generalitat, dado que após Puigdemont se negar a comparecer para tal efeito à Espanha (onde tem uma ordem de prisão decretada), foi proposto como candidato o líder da ANC, Jordi Sánchez, deputado regional que cumpre prisão preventiva acusado de insurreição.
Após as eleições realizadas na Catalunha em 21 de dezembro do ano passado, nas quais as forças independentistas foram as mais votadas (embora o partido vencedor tenha sido o liberal Ciudadanos), houve um vácuo institucional, pois Puigdemont preferiu não se candidatar à presidência do governo catalão e a justiça não permite que Sánchez compareça ao plenário de posse.
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