"Paris Hilton russa" chega às eleições com muita fama, mas poucos votos
Moscou, 16 mar (EFE).- Única mulher candidata à presidência da Rússia, Ksenia Sobchak é uma celebridade no país, mas essa popularidade não significará vantagem alguma nas eleições deste domingo, de acordo com as pesquisas já divulgadas.
"Tenho uma popularidade de 95%. Sei que isso não é muito modesto, mas com esse nível de popularidade só existem duas pessoas, Putin e eu", disse Sobchak pouco depois de anunciar a candidatura.
No entanto, nas pesquisas sobre as intenções de voto dos russos, a jornalista ocupa o quarto lugar, com variação de 1% a 1,6% dos votos, atrás do atual presidente e favoritíssimo Vladimir Putin, que tem 70% de apoio.
Filha do ex-prefeito de São Petersburgo e mentor de Putin, Anatoli Sobchak, ela foi no início dos anos 2000 uma das representantes mais conhecidas da "juventude de ouro" da Rússia, como são conhecidos no país os filhos das famílias mais privilegiadas.
Hoje com 36 anos, Sobchak alcançou a fama como apresentadora de um programa de reality show e como habitual convidada para festas de outras celebridades. Além disso, publicou vários livros de autoajuda como "Casar-se com um milionário" e "Casamento de alta qualidade".
No entanto, a "Paris Hilton russa", como ficou conhecida, decidiu há seis anos se dedicar ao jornalismo político e social. Foi então que a "menina mimada" do poder começou a colaborar com veículos de imprensa da oposição e, com uma guinada inesperada, foi contratada pelo canal de TV independente "Dozhd", onde trabalhou até outubro do ano passado, quando anunciou a candidatura à presidência.
Em 2011 e 2012, Sobchak surpreendeu ao liderar, junto com vários líderes da oposição russa, os grandes protestos contra as irregularidades nas eleições parlamentares e presidenciais.
A participação nas manifestações por toda a Rússia também teve um papel fundamental na vida pessoal da nova opositora. Em uma dessas viagens, Sobchak, que se relacionou emocionalmente com empresários e políticos russos, conheceu o ator Maxim Vitorgan, com quem se casou.
Em 2016, a jornalista deu à luz o primeiro filho, mas não interrompeu a carreira e continuou com a trabalhar como apresentadora e ativista opositora.
Apesar de todo o esforço para ser vista como uma pessoa emancipada, Sobchak sabe que ainda tem a fama de "Paris Hilton russa" e de filha intocável do mentor político de Putin.
Em tentativa de se distanciar do passado, a jovem política formada em Relações Internacionais negou várias vezes ser um "projeto do Kremlin" e não poupou críticas contra o sistema criado na Rússia durante o governo de Putin.
Enquanto o líder opositor, Alexei Navalny, o grande ausente da disputa eleitoral após ter sido inabilitado pela Comissão Eleitoral Central russa, denuncia que Sobchak utiliza as eleições para se promover, a própria jornalista garante que chegou à política para ficar.
"O apoio que eu receber (no dia 18 de março) me permitirá prosseguir com as minhas atividades, formar um partido, seguir na política e nestes seis anos esboçar uma formação séria para disputar as próximas eleições presidenciais", disse Sobchak.
A candidata já destacou que permanecer na política russa depois do pleito é seu "sonho", e que fará tudo o que puder para alcançar esse objetivo.
"Tenho uma popularidade de 95%. Sei que isso não é muito modesto, mas com esse nível de popularidade só existem duas pessoas, Putin e eu", disse Sobchak pouco depois de anunciar a candidatura.
No entanto, nas pesquisas sobre as intenções de voto dos russos, a jornalista ocupa o quarto lugar, com variação de 1% a 1,6% dos votos, atrás do atual presidente e favoritíssimo Vladimir Putin, que tem 70% de apoio.
Filha do ex-prefeito de São Petersburgo e mentor de Putin, Anatoli Sobchak, ela foi no início dos anos 2000 uma das representantes mais conhecidas da "juventude de ouro" da Rússia, como são conhecidos no país os filhos das famílias mais privilegiadas.
Hoje com 36 anos, Sobchak alcançou a fama como apresentadora de um programa de reality show e como habitual convidada para festas de outras celebridades. Além disso, publicou vários livros de autoajuda como "Casar-se com um milionário" e "Casamento de alta qualidade".
No entanto, a "Paris Hilton russa", como ficou conhecida, decidiu há seis anos se dedicar ao jornalismo político e social. Foi então que a "menina mimada" do poder começou a colaborar com veículos de imprensa da oposição e, com uma guinada inesperada, foi contratada pelo canal de TV independente "Dozhd", onde trabalhou até outubro do ano passado, quando anunciou a candidatura à presidência.
Em 2011 e 2012, Sobchak surpreendeu ao liderar, junto com vários líderes da oposição russa, os grandes protestos contra as irregularidades nas eleições parlamentares e presidenciais.
A participação nas manifestações por toda a Rússia também teve um papel fundamental na vida pessoal da nova opositora. Em uma dessas viagens, Sobchak, que se relacionou emocionalmente com empresários e políticos russos, conheceu o ator Maxim Vitorgan, com quem se casou.
Em 2016, a jornalista deu à luz o primeiro filho, mas não interrompeu a carreira e continuou com a trabalhar como apresentadora e ativista opositora.
Apesar de todo o esforço para ser vista como uma pessoa emancipada, Sobchak sabe que ainda tem a fama de "Paris Hilton russa" e de filha intocável do mentor político de Putin.
Em tentativa de se distanciar do passado, a jovem política formada em Relações Internacionais negou várias vezes ser um "projeto do Kremlin" e não poupou críticas contra o sistema criado na Rússia durante o governo de Putin.
Enquanto o líder opositor, Alexei Navalny, o grande ausente da disputa eleitoral após ter sido inabilitado pela Comissão Eleitoral Central russa, denuncia que Sobchak utiliza as eleições para se promover, a própria jornalista garante que chegou à política para ficar.
"O apoio que eu receber (no dia 18 de março) me permitirá prosseguir com as minhas atividades, formar um partido, seguir na política e nestes seis anos esboçar uma formação séria para disputar as próximas eleições presidenciais", disse Sobchak.
A candidata já destacou que permanecer na política russa depois do pleito é seu "sonho", e que fará tudo o que puder para alcançar esse objetivo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.