UE aceita acusação britânica contra Rússia por ataque a ex-espião
Bruxelas, 22 mar (EFE).- Os líderes da União Europeia (UE) aceitaram nesta quinta-feira a acusação britânica de atribuir à Rússia a responsabilidade do ataque ao ex-espião russo Sergei Skripal por considerá-la "altamente provável", em uma cúpula marcada pela posição dos Estados Unidos sobre as tarifas ao aço e ao alumínio.
Os líderes retomarão nesta sexta-feira sua reação ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de deixar a UE fora do aumento de tarifas, pelo menos temporariamente.
Reunidos nesta quinta-feira em Bruxelas, os líderes europeus se mostraram de acordo com o governo de Theresa May ao considerar "altamente provável que a Rússia é responsável do ataque de Salisbury e que não há outra explicação plausível".
Além disso, condenaram "nos termos mais duros possíveis" o incidente, deram seu apoio à investigação aberta e expressaram sua solidariedade "incondicional" a Londres "em vista deste grave desafio" para sua "segurança compartilhada".
"O uso de armas químicas, incluindo o uso de qualquer químico tóxico como arma sob qualquer circunstância, é totalmente inaceitável, deve ser condenado de forma sistemática e rigorosa e constitui uma ameaça à segurança de todos nós", acrescentaram.
Nesse sentido, os Estados-membros se comprometeram a coordenar "as consequências derivadas à luz das respostas proporcionadas pelas autoridades russas" e garantiram que o bloco comunitário seguirá "muito centrado nesta questão e nas suas implicações".
Antes do debate entre todo o bloco, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, realizaram uma reunião com May na qual pediram à UE uma "mensagem forte" à Rússia.
"O Reino Unido, a Alemanha e a França reafirmaram que não há outra explicação plausível ao fato de que o Estado russo foi responsável", ressaltou um porta-voz britânico depois da reunião trilateral.
O governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, responsabiliza Moscou pelo ataque ao ex-espião e sua filha Yulia com o agente nervoso Novichok no último dia 4 de março em Salisbury, no sul da Inglaterra, o que suscitou uma grave crise política e diplomática entre ambos países.
Nesta quarta-feira, a Rússia insinuou em uma tensa reunião entre um representante da chancelaria russa e meia centena de embaixadores e diplomatas estrangeiros que o Reino Unido pode ser responsável pelo envenenamento.
Em sua chegada à cúpula, May disse que "a ameaça da Rússia não respeita fronteiras e o incidente em Salisbury foi parte de um par de agressões da Rússia contra a Europa e seus aliados próximos, desde os Balcãs Ocidentais até o Oriente Médio".
Na primeira jornada da cúpula os lideres pretendiam discutir o futuro das tarifas dos EUA sobre o aço e o alumínio, depois que a comissária de Comércio europeia, Cecilia Malmstrom, assegurou nesta quinta-feira que Washington anunciaria que a UE estará isenta desta imposição.
Os 28 países do bloco mudaram a agenda da cúpula e a ordem de discussões para tratar primeiro do conflito diplomático com a Rússia e concentrar-se depois na postura comunitária a respeito de como a política tarifária americana afetará à UE.
Os líderes retomarão nesta sexta-feira sua reação ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de deixar a UE fora do aumento de tarifas, pelo menos temporariamente.
Reunidos nesta quinta-feira em Bruxelas, os líderes europeus se mostraram de acordo com o governo de Theresa May ao considerar "altamente provável que a Rússia é responsável do ataque de Salisbury e que não há outra explicação plausível".
Além disso, condenaram "nos termos mais duros possíveis" o incidente, deram seu apoio à investigação aberta e expressaram sua solidariedade "incondicional" a Londres "em vista deste grave desafio" para sua "segurança compartilhada".
"O uso de armas químicas, incluindo o uso de qualquer químico tóxico como arma sob qualquer circunstância, é totalmente inaceitável, deve ser condenado de forma sistemática e rigorosa e constitui uma ameaça à segurança de todos nós", acrescentaram.
Nesse sentido, os Estados-membros se comprometeram a coordenar "as consequências derivadas à luz das respostas proporcionadas pelas autoridades russas" e garantiram que o bloco comunitário seguirá "muito centrado nesta questão e nas suas implicações".
Antes do debate entre todo o bloco, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, realizaram uma reunião com May na qual pediram à UE uma "mensagem forte" à Rússia.
"O Reino Unido, a Alemanha e a França reafirmaram que não há outra explicação plausível ao fato de que o Estado russo foi responsável", ressaltou um porta-voz britânico depois da reunião trilateral.
O governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, responsabiliza Moscou pelo ataque ao ex-espião e sua filha Yulia com o agente nervoso Novichok no último dia 4 de março em Salisbury, no sul da Inglaterra, o que suscitou uma grave crise política e diplomática entre ambos países.
Nesta quarta-feira, a Rússia insinuou em uma tensa reunião entre um representante da chancelaria russa e meia centena de embaixadores e diplomatas estrangeiros que o Reino Unido pode ser responsável pelo envenenamento.
Em sua chegada à cúpula, May disse que "a ameaça da Rússia não respeita fronteiras e o incidente em Salisbury foi parte de um par de agressões da Rússia contra a Europa e seus aliados próximos, desde os Balcãs Ocidentais até o Oriente Médio".
Na primeira jornada da cúpula os lideres pretendiam discutir o futuro das tarifas dos EUA sobre o aço e o alumínio, depois que a comissária de Comércio europeia, Cecilia Malmstrom, assegurou nesta quinta-feira que Washington anunciaria que a UE estará isenta desta imposição.
Os 28 países do bloco mudaram a agenda da cúpula e a ordem de discussões para tratar primeiro do conflito diplomático com a Rússia e concentrar-se depois na postura comunitária a respeito de como a política tarifária americana afetará à UE.
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