Juiz autoriza processo contra Trump por pagamentos de países às suas empresas
Washington, 28 mar (EFE).- Um juiz dos Estados Unidos autorizou nesta quarta-feira o prosseguimento de um processo dos procuradores-gerais de Washington D. C. e Maryland contra o presidente Donald Trump, a quem acusam de violar a Constituição por aceitar milhões de dólares de governos estrangeiros em pagamentos às suas empresas.
O juiz Peter J. Messitte, de Maryland, rejeitou um pedido do Departamento de Justiça dos EUA, que representa Trump, para encerrar o processo apresentado em junho do ano passado pelo procurador-geral de Washington D. C., Karl A. Racine, e pelo de Maryland, Brian E. Frosh, ambos democratas.
Em sua decisão, o magistrado determinou que os procuradores podem legalmente processar o presidente por seus negócios com o hotel Trump Internacional, situado no centro de Washington e a poucas ruas da Casa Branca.
O magistrado autoriza os procuradores a acessar documentos internos da Trump Organization, que inclui o hotel e na qual o presidente se mantém como proprietário, embora tenha cedido o controle dos seus negócios a um colaborador e a seus dois filhos mais velhos, Donald Jr. e Eric Trump.
Embora o juiz tenha permitido que o processo siga em frente, também estreitou seu alcance e determinou que os procuradores têm jurisdição apenas sobre o hotel e não sobre outros negócios do presidente, como seu clube Mar-a-Lago em Palm Beach (Flórida), porque está longe demais para ter um impacto direto em Washington D. C. e Maryland.
A decisão de hoje do juiz ainda é passível de recurso por parte do Departamento de Justiça dos EUA, em representação de Trump.
Uma das porta-vozes do Departamento de Justiça, Kerri Kupec, não esclareceu se vão apresentar um recurso e se limitou a dizer que "o caso deveria ser rejeitado".
Os procuradores asseguram em seu processo que Trump está violando artigos da Constituição que têm como objetivo evitar a corrupção do governo e a influência de poderes estrangeiros.
Um desses artigos proíbe os funcionários dos Estados Unidos de aceitar presentes de governos estrangeiros sem a aprovação do Congresso.
Desde que Trump chegou ao poder há mais de um ano, o hotel recebeu vários eventos de governos estrangeiros, enquanto o presidente seguiu visitando com frequência seus clubes privados, incluindo o de Mar-a-Lago, que passou a ser conhecido como "Casa Branca de Inverno".
O juiz Peter J. Messitte, de Maryland, rejeitou um pedido do Departamento de Justiça dos EUA, que representa Trump, para encerrar o processo apresentado em junho do ano passado pelo procurador-geral de Washington D. C., Karl A. Racine, e pelo de Maryland, Brian E. Frosh, ambos democratas.
Em sua decisão, o magistrado determinou que os procuradores podem legalmente processar o presidente por seus negócios com o hotel Trump Internacional, situado no centro de Washington e a poucas ruas da Casa Branca.
O magistrado autoriza os procuradores a acessar documentos internos da Trump Organization, que inclui o hotel e na qual o presidente se mantém como proprietário, embora tenha cedido o controle dos seus negócios a um colaborador e a seus dois filhos mais velhos, Donald Jr. e Eric Trump.
Embora o juiz tenha permitido que o processo siga em frente, também estreitou seu alcance e determinou que os procuradores têm jurisdição apenas sobre o hotel e não sobre outros negócios do presidente, como seu clube Mar-a-Lago em Palm Beach (Flórida), porque está longe demais para ter um impacto direto em Washington D. C. e Maryland.
A decisão de hoje do juiz ainda é passível de recurso por parte do Departamento de Justiça dos EUA, em representação de Trump.
Uma das porta-vozes do Departamento de Justiça, Kerri Kupec, não esclareceu se vão apresentar um recurso e se limitou a dizer que "o caso deveria ser rejeitado".
Os procuradores asseguram em seu processo que Trump está violando artigos da Constituição que têm como objetivo evitar a corrupção do governo e a influência de poderes estrangeiros.
Um desses artigos proíbe os funcionários dos Estados Unidos de aceitar presentes de governos estrangeiros sem a aprovação do Congresso.
Desde que Trump chegou ao poder há mais de um ano, o hotel recebeu vários eventos de governos estrangeiros, enquanto o presidente seguiu visitando com frequência seus clubes privados, incluindo o de Mar-a-Lago, que passou a ser conhecido como "Casa Branca de Inverno".
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