"Uruguai não pensa em sair da Unasul", assegura chanceler
Montevidéu, 21 abr (EFE).- O chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, disse neste sábado que seu país "não pensa em sair da União das Nações Sul-Americanas (Unasul)", depois que Argentina, Colômbia, Chile, Brasil, Paraguai e Peru suspenderam sua participação nas atividades da organização.
Na sexta-feira, esses seis países comunicaram à Bolívia, que ostenta a presidência temporária do bloco, sobre a decisão de "não participar das distintas instâncias" até que sejam garantidos "os funcionamentos adequados da organização".
"Isto tinha que ser falado na Cúpula de Lima", declarou o chanceler uruguaio ao jornal "La República", em referência à reunião das Américas, em meados deste mês.
"Nós não tínhamos participado (nessas conversas) porque dissemos que era preciso fortalecer a Unasul e mudar o que é necessário mudar, mas não abandoná-la dessa maneira", acrescentou.
Novoa lamentou este fato, que além disso qualificou como "muito preocupante" e ressaltou que o Uruguai se manterá ativo no bloco.
"Vamos fazer todos os esforços possíveis para que esta situação possa ser revista por parte desses seis países com a finalidade de ter uma organização própria sul-americana, que possa coordenar temas que são comuns entre os países", indicou.
No entanto, afirmou que na sua opinião é preciso "rever algumas coisas" e disse que "haverá que tomar algumas decisões importantes quanto à maneira, às formas de resolver as diferenças e os problemas que há".
"Uma delas talvez seja mudar os sistemas de votação, buscar maiorias qualificadas, grande maiorias (dois terços), algo que impeça a paralisia que dá a falta de consenso", concluiu.
A secretaria da Unasul, bloco formado pela Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, está vaga desde janeiro do ano passado, quando deixou o cargo o ex-presidente colombiano Ernesto Samper.
Até agora os Estados-membros não puderam entrar em acordo sobre nenhuma candidatura e a única existente é a do argentino José Octavio Bordón.
No documento no qual os seis países anunciam que suspendem a participação, apontam que essa situação e a "impossibilidade para designar um secretário-geral por falta de consenso ao redor do único candidato apresentado até o momento" teve "graves consequências para a organização".
Na sexta-feira, esses seis países comunicaram à Bolívia, que ostenta a presidência temporária do bloco, sobre a decisão de "não participar das distintas instâncias" até que sejam garantidos "os funcionamentos adequados da organização".
"Isto tinha que ser falado na Cúpula de Lima", declarou o chanceler uruguaio ao jornal "La República", em referência à reunião das Américas, em meados deste mês.
"Nós não tínhamos participado (nessas conversas) porque dissemos que era preciso fortalecer a Unasul e mudar o que é necessário mudar, mas não abandoná-la dessa maneira", acrescentou.
Novoa lamentou este fato, que além disso qualificou como "muito preocupante" e ressaltou que o Uruguai se manterá ativo no bloco.
"Vamos fazer todos os esforços possíveis para que esta situação possa ser revista por parte desses seis países com a finalidade de ter uma organização própria sul-americana, que possa coordenar temas que são comuns entre os países", indicou.
No entanto, afirmou que na sua opinião é preciso "rever algumas coisas" e disse que "haverá que tomar algumas decisões importantes quanto à maneira, às formas de resolver as diferenças e os problemas que há".
"Uma delas talvez seja mudar os sistemas de votação, buscar maiorias qualificadas, grande maiorias (dois terços), algo que impeça a paralisia que dá a falta de consenso", concluiu.
A secretaria da Unasul, bloco formado pela Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, está vaga desde janeiro do ano passado, quando deixou o cargo o ex-presidente colombiano Ernesto Samper.
Até agora os Estados-membros não puderam entrar em acordo sobre nenhuma candidatura e a única existente é a do argentino José Octavio Bordón.
No documento no qual os seis países anunciam que suspendem a participação, apontam que essa situação e a "impossibilidade para designar um secretário-geral por falta de consenso ao redor do único candidato apresentado até o momento" teve "graves consequências para a organização".
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