Paraguai vê como necessário "redirecionar" objetivos da Unasul em crise
Assunção, 23 abr (EFE).- O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse nesta segunda-feira que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) terá que "redirecionar seus objetivos" e se despojar de ideologia para resolver a crise que o bloco atravessa, após a decisão de seis países, incluindo o Paraguai, de suspender sua participação na organização.
"Vamos ter que redirecionar os objetivos da Unasul, vamos subtrair essa tendência de ideologizar que o nosso órgão sub-regional teve nos últimos anos", declarou Loizaga aos veículos de imprensa.
O chanceler acrescentou que os países que decidiram deixar de participar da atividade do bloco pensarão sobre o caminho a seguir de aceitar de maneira pactuada uma candidatura para a secretaria-geral, e que a decisão das seis nações, anunciada na semana passada, tinha que ter sido antes.
"É uma pena, mas tínhamos que ter tomado com muita antecedência esta decisão", indicou o Loizaga.
Nesse sentido, ressaltou que o candidato argentino José Octavio Bordón reunia todos os requisitos para dirigir o bloco e a "falta de vontade política" impediu a designação de um secretário-geral.
O chefe da diplomacia do Paraguai insistiu que a decisão não é "contra a secretaria pro tempore da Bolívia" e acrescentou que "a Bolívia tem condições de exercer perfeitamente" esse trabalho.
No documento no qual os seis países anunciam que suspendem sua participação é assinalado que a "impossibilidade de designar um secretário-geral por falta de consenso ao redor do único candidato apresentado até o momento" teve "graves consequências para a organização".
"Vamos ter que redirecionar os objetivos da Unasul, vamos subtrair essa tendência de ideologizar que o nosso órgão sub-regional teve nos últimos anos", declarou Loizaga aos veículos de imprensa.
O chanceler acrescentou que os países que decidiram deixar de participar da atividade do bloco pensarão sobre o caminho a seguir de aceitar de maneira pactuada uma candidatura para a secretaria-geral, e que a decisão das seis nações, anunciada na semana passada, tinha que ter sido antes.
"É uma pena, mas tínhamos que ter tomado com muita antecedência esta decisão", indicou o Loizaga.
Nesse sentido, ressaltou que o candidato argentino José Octavio Bordón reunia todos os requisitos para dirigir o bloco e a "falta de vontade política" impediu a designação de um secretário-geral.
O chefe da diplomacia do Paraguai insistiu que a decisão não é "contra a secretaria pro tempore da Bolívia" e acrescentou que "a Bolívia tem condições de exercer perfeitamente" esse trabalho.
No documento no qual os seis países anunciam que suspendem sua participação é assinalado que a "impossibilidade de designar um secretário-geral por falta de consenso ao redor do único candidato apresentado até o momento" teve "graves consequências para a organização".
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