Greenpeace e índios brasileiros exigem rapidez em demarcação de terras
Brasília, 24 abr (EFE).- Ativistas da organização Greenpeace e grupos indígenas da Amazônia realizaram nesta terça-feira uma manifestação em Brasília contra a demora do governo de Michel Temer no processo de demarcação de terras nessa região do país.
O protesto foi convocado por membros da etnia Munduruku, que habita nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará, e a ela se somaram ativistas do Greenpeace que também criticaram os impedimentos no processo de demarcação de terras que, segundo disseram, "os povos originais defendem da depredação".
A manifestação fez parte das atividades previstas para esta semana por centenas de índios que chegaram a Brasília ontem e acamparam em uma avenida no centro da capital.
O acampamento Terra Livre é realizado a cada ano desde 2003 e organizado durante a chamada "Semana Nacional de Mobilização Indígena", que neste ano tem como principal motivo de queixa a "paralisação" do processo de demarcação de terras.
No Brasil existem cerca de 600 reservas indígenas, mas outras centenas de regiões reivindicadas por diversas tribos que ainda não foram devidamente delimitadas, o que os próprios índios e organizações de direitos humanos denunciaram como um fator de violência no campo.
Segundo um relatório divulgado na semana passada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), uma organização vinculada à Igreja Católica, em 2017 foram registrados no país 70 mortes em conflitos pela terra, número 15% superior ao de 2016 (61) e o maior nos últimos 14 anos.
O estudo destacou que a grande maioria das vítimas foram trabalhadores rurais, camponeses sem terra, índios, descendentes de escravos foragidos, colonos e pescadores.
Também alertou que esse número pode aumentar caso as autoridades confirmem um massacre de dez índios isolados da civilização que teria acontecido entre julho e agosto de 2017 no Vale do Javari, no Amazonas, que foi denunciado por grupos indígenas e que ainda é investigado.
O protesto foi convocado por membros da etnia Munduruku, que habita nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará, e a ela se somaram ativistas do Greenpeace que também criticaram os impedimentos no processo de demarcação de terras que, segundo disseram, "os povos originais defendem da depredação".
A manifestação fez parte das atividades previstas para esta semana por centenas de índios que chegaram a Brasília ontem e acamparam em uma avenida no centro da capital.
O acampamento Terra Livre é realizado a cada ano desde 2003 e organizado durante a chamada "Semana Nacional de Mobilização Indígena", que neste ano tem como principal motivo de queixa a "paralisação" do processo de demarcação de terras.
No Brasil existem cerca de 600 reservas indígenas, mas outras centenas de regiões reivindicadas por diversas tribos que ainda não foram devidamente delimitadas, o que os próprios índios e organizações de direitos humanos denunciaram como um fator de violência no campo.
Segundo um relatório divulgado na semana passada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), uma organização vinculada à Igreja Católica, em 2017 foram registrados no país 70 mortes em conflitos pela terra, número 15% superior ao de 2016 (61) e o maior nos últimos 14 anos.
O estudo destacou que a grande maioria das vítimas foram trabalhadores rurais, camponeses sem terra, índios, descendentes de escravos foragidos, colonos e pescadores.
Também alertou que esse número pode aumentar caso as autoridades confirmem um massacre de dez índios isolados da civilização que teria acontecido entre julho e agosto de 2017 no Vale do Javari, no Amazonas, que foi denunciado por grupos indígenas e que ainda é investigado.
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