Kim Jong-un se compromete a cumprir o estipulado em cúpula histórica
Goyang (Coreia do Sul), 27 abr - O líder norte-coreano, Kim Jong-un, disse nesta sexta-feira (data local) que quer "iniciar um novo capítulo" nas relações com a Coreia do Sul, e garantiu que não voltará a acontecer que Pyongyang descumpra acordos alcançados entre os dois países.
Kim se pronunciou assim durante seu discurso no início da histórica cúpula que realiza hoje com o presidente sul-coreano, Moon-jae in, no lado sul da fronteira entre ambos países que permanecem tecnicamente em guerra.
O ditador norte-coreano destacou sua vontade de conseguir "a paz e a prosperidade" na península através de uma melhoria das relações intercoreanas e, para isso, disse apostar em "não ter de voltar à situação anterior" de confronto.
Kim ressaltou repetidamente sua vontade de dialogar "com sinceridade e candura" para conseguir "boas discussões e resultados", e prometeu que "a não implementação do estipulado não voltará a acontecer", em uma aparente alusão a acordos alcançados entre ambos países, como o de 1992 sobre a desnuclearização da península.
Kim brincou inclusive sobre o menu do banquete que as delegações compartilharão e com uma hipotética visita de Moon a Pyongyang.
"Será servido naengmyon (macarrões frios típicos norte-coreanos) do famoso restaurante Okryugwan de Pyongyang e me alegra que o presidente Moon possa desfrutá-los, mas seria melhor que o fizesse no Norte, embora seja uma longa viagem", comentou Kim.
"Me sinto muito feliz. A primavera está aqui na Coreia e espero que todo o mundo esteja vendo esta primavera", declarou, por sua parte, Moon, em referência à mensagem que se enviou nos últimos dias sobre uma cúpula na qual ambas partes disseram que esperam que a paz "floresça" a partir deste encontro.
"Temos uma responsabilidade muito grande. Acredito que há muita expectativa por parte de todo o mundo", acrescentou.
"Quero agradecer de novo, estimado secretário-geral do Partido dos Trabalhadores (em referência a Kim), que tenha aceitado reunir-se comigo. Porque não concordamos uma paz que represente um presente para o mundo?", propôs Moon.
"Nas ultimas sete décadas não pudemos falar e poderíamos estar falando hoje o dia todo", completou Moon, que deve participar de duas rodadas de conversas hoje com Kim, de uma hora e meia cada uma.
A expectativa é que os temas principais sejam a desnuclearização da península, a manutenção do diálogo bilateral e a paz permanente entre dois países que continuam tecnicamente enfrentados desde o final da Guerra da Coreia (1953).
Após as reuniões os dois líderes assinarão um acordo e realizarão um anúncio, cujo formato dependerá inteiramente do "conteúdo de tal texto", segundo explicou na véspera o escritório presidencial sul-coreano.
A sede do encontro é a Peace House, um edifício construído em 1989 e que foi palco de várias reuniões intercoreanas, embora nunca uma cúpula.
Kim se pronunciou assim durante seu discurso no início da histórica cúpula que realiza hoje com o presidente sul-coreano, Moon-jae in, no lado sul da fronteira entre ambos países que permanecem tecnicamente em guerra.
O ditador norte-coreano destacou sua vontade de conseguir "a paz e a prosperidade" na península através de uma melhoria das relações intercoreanas e, para isso, disse apostar em "não ter de voltar à situação anterior" de confronto.
Kim ressaltou repetidamente sua vontade de dialogar "com sinceridade e candura" para conseguir "boas discussões e resultados", e prometeu que "a não implementação do estipulado não voltará a acontecer", em uma aparente alusão a acordos alcançados entre ambos países, como o de 1992 sobre a desnuclearização da península.
Kim brincou inclusive sobre o menu do banquete que as delegações compartilharão e com uma hipotética visita de Moon a Pyongyang.
"Será servido naengmyon (macarrões frios típicos norte-coreanos) do famoso restaurante Okryugwan de Pyongyang e me alegra que o presidente Moon possa desfrutá-los, mas seria melhor que o fizesse no Norte, embora seja uma longa viagem", comentou Kim.
"Me sinto muito feliz. A primavera está aqui na Coreia e espero que todo o mundo esteja vendo esta primavera", declarou, por sua parte, Moon, em referência à mensagem que se enviou nos últimos dias sobre uma cúpula na qual ambas partes disseram que esperam que a paz "floresça" a partir deste encontro.
"Temos uma responsabilidade muito grande. Acredito que há muita expectativa por parte de todo o mundo", acrescentou.
"Quero agradecer de novo, estimado secretário-geral do Partido dos Trabalhadores (em referência a Kim), que tenha aceitado reunir-se comigo. Porque não concordamos uma paz que represente um presente para o mundo?", propôs Moon.
"Nas ultimas sete décadas não pudemos falar e poderíamos estar falando hoje o dia todo", completou Moon, que deve participar de duas rodadas de conversas hoje com Kim, de uma hora e meia cada uma.
A expectativa é que os temas principais sejam a desnuclearização da península, a manutenção do diálogo bilateral e a paz permanente entre dois países que continuam tecnicamente enfrentados desde o final da Guerra da Coreia (1953).
Após as reuniões os dois líderes assinarão um acordo e realizarão um anúncio, cujo formato dependerá inteiramente do "conteúdo de tal texto", segundo explicou na véspera o escritório presidencial sul-coreano.
A sede do encontro é a Peace House, um edifício construído em 1989 e que foi palco de várias reuniões intercoreanas, embora nunca uma cúpula.
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