Rússia adverte aos EUA que "não permitirá novo uso da força" na Síria
Haia, 26 abr (EFE).- A Rússia "não permitirá um novo uso da força" contra o território da Síria, segundo o embaixador da Rússia na Holanda, Alexander Shulgin, que se pronunciou em nome do Ministério de Defesa de seu país e como resposta às ameaças dos Estados Unidos de promover novas ofensivas.
"Nossos parceiros americanos estão ameaçando um novo uso da força contra a Síria, mas não vamos permitir", advertiu o embaixador em entrevista coletiva em Haia.
Shulgin reiterou a postura russa de que o suposto ataque químico do dia 7 de abril na cidade de Duma, na Síria, é uma "pura ação inventada", e afirmou que as pessoas que aparecem nos vídeos recebendo atendimento de urgência em hospitais "são atores involuntários".
As delegações russa e síria em Haia levaram hoje à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) pelo menos 14 supostas testemunhas do episódio em Duma - agora controlada por militares sírios e russos -, entre eles um menino de 11 anos identificado como Hassan Diab.
Na entrevista coletiva, o menino alegou que "estava brincando perto de casa" quando ouviu gritos e saiu "correndo para o hospital, com medo", e então algumas pessoas começaram a "jogar água" em seu rosto "quando não acontecia nada de estranho".
O pai do garoto, que tem o mesmo nome, acrescentou que foi buscar o filho e a mulher no hospital, mas não teve permissão para que os levasse de volta para casa. Ele afirmou que o hospital "não cheirava a nada diferente" e que trouxe para Haia toda a família para "mostrar que todos estão bem e que o que se conta é mentira".
A delegação russa em Haia organizou uma entrevista coletiva com todos os convidados procedentes da Síria, mostrou os vídeos divulgados por alguns grupos da oposição síria e lhes pediu para explicar aos jornalistas presntes o que aconteceu no hospital no dia do ataque.
"Nossos parceiros americanos estão ameaçando um novo uso da força contra a Síria, mas não vamos permitir", advertiu o embaixador em entrevista coletiva em Haia.
Shulgin reiterou a postura russa de que o suposto ataque químico do dia 7 de abril na cidade de Duma, na Síria, é uma "pura ação inventada", e afirmou que as pessoas que aparecem nos vídeos recebendo atendimento de urgência em hospitais "são atores involuntários".
As delegações russa e síria em Haia levaram hoje à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) pelo menos 14 supostas testemunhas do episódio em Duma - agora controlada por militares sírios e russos -, entre eles um menino de 11 anos identificado como Hassan Diab.
Na entrevista coletiva, o menino alegou que "estava brincando perto de casa" quando ouviu gritos e saiu "correndo para o hospital, com medo", e então algumas pessoas começaram a "jogar água" em seu rosto "quando não acontecia nada de estranho".
O pai do garoto, que tem o mesmo nome, acrescentou que foi buscar o filho e a mulher no hospital, mas não teve permissão para que os levasse de volta para casa. Ele afirmou que o hospital "não cheirava a nada diferente" e que trouxe para Haia toda a família para "mostrar que todos estão bem e que o que se conta é mentira".
A delegação russa em Haia organizou uma entrevista coletiva com todos os convidados procedentes da Síria, mostrou os vídeos divulgados por alguns grupos da oposição síria e lhes pediu para explicar aos jornalistas presntes o que aconteceu no hospital no dia do ataque.
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