Pompeo e Netanyahu afirmam que é preciso deter poder do Irã no Oriente Médio
Joan Mas Autonell.
Jerusalém, 29 abr (EFE).- O novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmaram neste domingo, em entrevista conjunta em Tel Aviv, que é preciso deter o poder do Irã no Oriente Médio.
Pompeo expressou preocupação com o que chamou de "escalada de agressão" do Irã e o desejo do país de "impor seu poder" na região.
"Os EUA estão com Israel nessa luta, e apoiamos o direito (de Israel) de se defender", disse Pompeo.
O chefe da diplomacia americana reafirmou o que já tinha dito hoje mesmo na Arábia Saudita, parada inicial de sua primeira viagem no cargo, e disse que o presidente Donald Trump irá deixar o "defeituoso" nuclear com o Irã se ele não for renegociado.
Netanyahu agradeceu a visita de Pompeo e afirmou que o novo secretário de Estado é um "verdadeiro amigo de Israel".
O primeiro-ministro de Israel disse também que considera que o Irã é uma grande ameaça e agradeceu a posição americana para impedir que Teerã obtenha armas nucleares.
"O Irã deve ser detido e estamos comprometidos a detê-lo juntos", disse Netanyahu na entrevista.
Pompeo ainda afirmou que os EUA estão "muito orgulhosos" do plano de transferir a embaixada americana de Tel Aviv a Jerusalém no próximo dia 14 de maio. A mudança foi descrita por ele como um evento que marcará o aniversário de 70 anos de Israel.
No entanto, o secretário de Estado disse que "as fronteiras da soberania de Israel em Jerusalém seguem sendo um assunto a resolver".
Segundo o secretário de Estado, a Casa Branca está comprometida com uma solução negociada entre Israel e Palestina. Pompeo, porém, não deu detalhes sobre uma negociação de paz na região.
Durante a visita, de apenas algumas horas de duração, Pompeo não se reuniu com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, ou com qualquer representante palestino.
O porta-voz da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) Xavier Abu Eid disse à efe que nenhuma das autoridades palestinas está disposta a se reunir com os americanos.
Em relação à Síria, Pompeo condenou o "bárbaro regime" de Bashar Al Assad, voltando a acusar o presidente do país de utilizar armas químicas, e a entrada do Irã no território sírio.
Pompeo também brincou que sequer teve tempo de conhecer seu escritório no Departamento de Estado. Logo depois de assumir o cargo, o secretário foi direto para a Arábia Saudita e na sequência para Israel. Ele ainda visitará a Jordânia neste domingo.
Em Riad, Pompeo se reuniu com o príncipe herdeiro, Mohammad bin Salman, e ameaçou romper com o acordo nuclear. Para ele, o pacto falhou no objetivo de "moderar" o governo do Irã.
Antes diretor da CIA, Pompeo é visto como um aliado do governo de Netanyahu. Sua indicação pode levar a um endurecimento da política americana para o Irã, o que pode culminar na saída dos EUA do acordo nuclear, algo que Trump pode anunciar em 12 de maio.
Jerusalém, 29 abr (EFE).- O novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmaram neste domingo, em entrevista conjunta em Tel Aviv, que é preciso deter o poder do Irã no Oriente Médio.
Pompeo expressou preocupação com o que chamou de "escalada de agressão" do Irã e o desejo do país de "impor seu poder" na região.
"Os EUA estão com Israel nessa luta, e apoiamos o direito (de Israel) de se defender", disse Pompeo.
O chefe da diplomacia americana reafirmou o que já tinha dito hoje mesmo na Arábia Saudita, parada inicial de sua primeira viagem no cargo, e disse que o presidente Donald Trump irá deixar o "defeituoso" nuclear com o Irã se ele não for renegociado.
Netanyahu agradeceu a visita de Pompeo e afirmou que o novo secretário de Estado é um "verdadeiro amigo de Israel".
O primeiro-ministro de Israel disse também que considera que o Irã é uma grande ameaça e agradeceu a posição americana para impedir que Teerã obtenha armas nucleares.
"O Irã deve ser detido e estamos comprometidos a detê-lo juntos", disse Netanyahu na entrevista.
Pompeo ainda afirmou que os EUA estão "muito orgulhosos" do plano de transferir a embaixada americana de Tel Aviv a Jerusalém no próximo dia 14 de maio. A mudança foi descrita por ele como um evento que marcará o aniversário de 70 anos de Israel.
No entanto, o secretário de Estado disse que "as fronteiras da soberania de Israel em Jerusalém seguem sendo um assunto a resolver".
Segundo o secretário de Estado, a Casa Branca está comprometida com uma solução negociada entre Israel e Palestina. Pompeo, porém, não deu detalhes sobre uma negociação de paz na região.
Durante a visita, de apenas algumas horas de duração, Pompeo não se reuniu com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, ou com qualquer representante palestino.
O porta-voz da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) Xavier Abu Eid disse à efe que nenhuma das autoridades palestinas está disposta a se reunir com os americanos.
Em relação à Síria, Pompeo condenou o "bárbaro regime" de Bashar Al Assad, voltando a acusar o presidente do país de utilizar armas químicas, e a entrada do Irã no território sírio.
Pompeo também brincou que sequer teve tempo de conhecer seu escritório no Departamento de Estado. Logo depois de assumir o cargo, o secretário foi direto para a Arábia Saudita e na sequência para Israel. Ele ainda visitará a Jordânia neste domingo.
Em Riad, Pompeo se reuniu com o príncipe herdeiro, Mohammad bin Salman, e ameaçou romper com o acordo nuclear. Para ele, o pacto falhou no objetivo de "moderar" o governo do Irã.
Antes diretor da CIA, Pompeo é visto como um aliado do governo de Netanyahu. Sua indicação pode levar a um endurecimento da política americana para o Irã, o que pode culminar na saída dos EUA do acordo nuclear, algo que Trump pode anunciar em 12 de maio.
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