Nicarágua cria comissão para investigar mortes em protestos
Manágua, 6 mai (EFE).- A Assembleia Nacional (Parlamento) da Nicarágua nomou neste domingo os integrantes da Comissão da Verdade, Justiça e Paz, que investigará a morte de pelo menos 45 pessoas durante os violentos protestos que acontecem no país.
A Comissão é integrada pelo padre Uriel Molina Oliú; a líder miskita Mirna Cunningham; o vice-reitor da Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua, Jaime López Lowery; o sub procurador de direitos humanos, Adolfo José Jarquín; e o acadêmico e intelectual Cairo Amador.
O presidente do Parlamento, o governista Gustavo Porras, disse no plenário que a Comissão da Verdade, Justiça e Paz tem juristas, intelectuais, religiosos e personalidades da sociedade civil "de grande prestígio". Após a nomeação e ratificação realizada em uma sessão extraordinária, os membros da Comissão fizeram o juramento.
A criação dessa Comissão foi criticada por diversos setores, que duvidam da sua independência, já que foi criada exclusivamente por deputados vinculados ao presidente Daniel Ortega e à sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, que organismos humanitários acusam de ter, junto com a Polícia Nacional, responsabilidades nas mortes.
Estudantes universitários, que foram os principais protagonistas dos protestos contra o governo, assim como organizações humanitárias, sugeriram convidar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para participar da Comissão da Verdade. A CIDH solicitou no dia 24 ao governo de Ortega entrar no país para avaliar o ocorrido e em 1º de maio recebeu a resposta do Executivo, que pediu para que o órgão aguardasse "o avanço dos processos internos".
A Nicarágua atravessa uma crise que hoje completa 19 dias, devido a manifestações a favor e contra o presidente e que começaram exigindo medidas de previdência social e continuaram, apesar de o governante revogar a decisão.
Desde o início das manifestações, os enfrentamentos violentos causaram pelo menos 45 mortes, a maioria entre 18 e 22 de abril, segundo o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), enquanto que outras organizações humanitárias elevaram a 63 as vítimas.
A Comissão é integrada pelo padre Uriel Molina Oliú; a líder miskita Mirna Cunningham; o vice-reitor da Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua, Jaime López Lowery; o sub procurador de direitos humanos, Adolfo José Jarquín; e o acadêmico e intelectual Cairo Amador.
O presidente do Parlamento, o governista Gustavo Porras, disse no plenário que a Comissão da Verdade, Justiça e Paz tem juristas, intelectuais, religiosos e personalidades da sociedade civil "de grande prestígio". Após a nomeação e ratificação realizada em uma sessão extraordinária, os membros da Comissão fizeram o juramento.
A criação dessa Comissão foi criticada por diversos setores, que duvidam da sua independência, já que foi criada exclusivamente por deputados vinculados ao presidente Daniel Ortega e à sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, que organismos humanitários acusam de ter, junto com a Polícia Nacional, responsabilidades nas mortes.
Estudantes universitários, que foram os principais protagonistas dos protestos contra o governo, assim como organizações humanitárias, sugeriram convidar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para participar da Comissão da Verdade. A CIDH solicitou no dia 24 ao governo de Ortega entrar no país para avaliar o ocorrido e em 1º de maio recebeu a resposta do Executivo, que pediu para que o órgão aguardasse "o avanço dos processos internos".
A Nicarágua atravessa uma crise que hoje completa 19 dias, devido a manifestações a favor e contra o presidente e que começaram exigindo medidas de previdência social e continuaram, apesar de o governante revogar a decisão.
Desde o início das manifestações, os enfrentamentos violentos causaram pelo menos 45 mortes, a maioria entre 18 e 22 de abril, segundo o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), enquanto que outras organizações humanitárias elevaram a 63 as vítimas.
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