Peru entrega aos EUA pedido de extradição do ex-presidente Alejandro Toledo
Lima, 25 mai (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores do Peru entregou nesta sexta-feira ao Departamento de Estado dos Estados Unidos um pedido de extradição do ex-presidente Alejandro Toledo, acusado de ter recebido propinas da construtora Odebrecht.
O governo do Peru disse em comunicado que fez o pedido com base no tratado de extradição entre os dois países. A embaixada do país em Washington agora aguarda a avaliação que será feita pelos autoridades americanas e a posterior extradição de Toledo.
O advogado peruano Heriberto Benítez, um dos defensores de Toledo, considerou que houve "celeridade" do governo ao enviar o pedido de extradição. Era preciso esperar, na avaliação da defesa do ex-presidente, o julgamento de um pedido de habeas corpus que pede a anulação da prisão preventiva de 18 meses contra ele.
A Corte Superior de Justiça anunciou ontem que avaliará o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente no próximo dia 12 de junho.
Em março, após a aprovação do envio do pedido de extradição, Toledo negou ter recebido US$ 20 milhões da Odebrecht e acusou a Justiça do Peru de estar "vendida" e "politizada".
O ex-presidente, que permanece nos EUA desde o início das investigações, nega as acusações de Jorge Barata, ex-diretor da Odebrecht no Peru, que disse que pagou propina a Toledo em troca de benefícios na licitação de trechos da Estrada Interoceânica Sul.
Barata disse a promotores peruanos que o dinheiro foi entregue em parcelas, entre 2004 e 2014, por meio de contas de Josef Maiman, amigo de Toledo. O empresário revelou à Justiça que emprestou suas contas bancárias para o ex-presidente receber a propina.
Toledo foi investigado nos últimos anos pelas compras de imóveis avaliados em quase US$ 5 milhões em Lima com recursos da empresa Ecoteva, criada por Maiman, e sua sogra, Eva Fernenbug.
O governo do Peru disse em comunicado que fez o pedido com base no tratado de extradição entre os dois países. A embaixada do país em Washington agora aguarda a avaliação que será feita pelos autoridades americanas e a posterior extradição de Toledo.
O advogado peruano Heriberto Benítez, um dos defensores de Toledo, considerou que houve "celeridade" do governo ao enviar o pedido de extradição. Era preciso esperar, na avaliação da defesa do ex-presidente, o julgamento de um pedido de habeas corpus que pede a anulação da prisão preventiva de 18 meses contra ele.
A Corte Superior de Justiça anunciou ontem que avaliará o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente no próximo dia 12 de junho.
Em março, após a aprovação do envio do pedido de extradição, Toledo negou ter recebido US$ 20 milhões da Odebrecht e acusou a Justiça do Peru de estar "vendida" e "politizada".
O ex-presidente, que permanece nos EUA desde o início das investigações, nega as acusações de Jorge Barata, ex-diretor da Odebrecht no Peru, que disse que pagou propina a Toledo em troca de benefícios na licitação de trechos da Estrada Interoceânica Sul.
Barata disse a promotores peruanos que o dinheiro foi entregue em parcelas, entre 2004 e 2014, por meio de contas de Josef Maiman, amigo de Toledo. O empresário revelou à Justiça que emprestou suas contas bancárias para o ex-presidente receber a propina.
Toledo foi investigado nos últimos anos pelas compras de imóveis avaliados em quase US$ 5 milhões em Lima com recursos da empresa Ecoteva, criada por Maiman, e sua sogra, Eva Fernenbug.
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