Putin nega que míssil lançado contra avião da Malaysia Airlines fosse russo
São Petersburgo (Rússia), 25 mai (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira que o míssil que derrubou o voo MH17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia não era russo, declaração feita horas após Holanda e Austrália acusarem o Kremlin de envolvimento na tragédia que custou a vida de 298 pessoas, a maioria delas holandesas e australianas.
"Não, certamente não", disse Putin durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, ao responder à pergunta do moderador do debate sobre se o míssil que derrubou o avião era russo.
Os governos de Holanda e Austrália responsabilizaram formalmente a Rússia de "participar" da destruição do avião depois que o grupo internacional que investiga a tragédia informou na quinta-feira que o míssil utilizado pertencia a uma unidade militar russa.
"Existem muitas versões, incluindo a versão de um míssil do Exército ucraniano, de um avião (ucraniano). Mas não há nada (no relatório dos investigadores) que nos transmita confiança nas suas conclusões. Nem haverá sem a nossa plena participação na investigação", ressaltou o governante, ao lamentar que os investigadores não atendam aos argumentos da Rússia.
Os Estados Unidos também pediram nesta terça-feira para que o governo russo "reconheça o seu papel" na destruição do avião da Malaysia Airlines.
"É o momento da Rússia reconhecer o seu papel na demolição do MH17 e cessar a sua monstruosa campanha de desinformação. Exigimos que a Rússia responda os pedidos legítimos de Austrália e Holanda", declarou em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert.
A Equipe Conjunta de Investigação (JIT, em inglês), formada depois do desastre, revelou ontem que o sistema de mísseis aéreos que derrubou o avião malaio pertencia a uma unidade militar russa, que o transferiu de Kursk (Rússia) até Donetsk (Ucrânia) um mês antes do ataque a esse território controlado por separatistas pró-Rússia.
O Ministério da Defesa russo respondeu que o míssil que derrubou o avião malaio foi lançado de território controlado pelos militares ucranianos e acusou os investigadores de desprezarem os depoimentos das testemunhas do acidente.
A pasta também acusou a equipe de investigação "de basear as suas conclusões em imagens (tiradas) das redes sociais e manipuladas com recursos gráficos por computador".
A alta representante para a Política Externa da União Europeia, Federica Mogherini, pediu nesta sexta-feira para que a Rússia assuma a responsabilidade na destruição da aeronave.
"Não, certamente não", disse Putin durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, ao responder à pergunta do moderador do debate sobre se o míssil que derrubou o avião era russo.
Os governos de Holanda e Austrália responsabilizaram formalmente a Rússia de "participar" da destruição do avião depois que o grupo internacional que investiga a tragédia informou na quinta-feira que o míssil utilizado pertencia a uma unidade militar russa.
"Existem muitas versões, incluindo a versão de um míssil do Exército ucraniano, de um avião (ucraniano). Mas não há nada (no relatório dos investigadores) que nos transmita confiança nas suas conclusões. Nem haverá sem a nossa plena participação na investigação", ressaltou o governante, ao lamentar que os investigadores não atendam aos argumentos da Rússia.
Os Estados Unidos também pediram nesta terça-feira para que o governo russo "reconheça o seu papel" na destruição do avião da Malaysia Airlines.
"É o momento da Rússia reconhecer o seu papel na demolição do MH17 e cessar a sua monstruosa campanha de desinformação. Exigimos que a Rússia responda os pedidos legítimos de Austrália e Holanda", declarou em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert.
A Equipe Conjunta de Investigação (JIT, em inglês), formada depois do desastre, revelou ontem que o sistema de mísseis aéreos que derrubou o avião malaio pertencia a uma unidade militar russa, que o transferiu de Kursk (Rússia) até Donetsk (Ucrânia) um mês antes do ataque a esse território controlado por separatistas pró-Rússia.
O Ministério da Defesa russo respondeu que o míssil que derrubou o avião malaio foi lançado de território controlado pelos militares ucranianos e acusou os investigadores de desprezarem os depoimentos das testemunhas do acidente.
A pasta também acusou a equipe de investigação "de basear as suas conclusões em imagens (tiradas) das redes sociais e manipuladas com recursos gráficos por computador".
A alta representante para a Política Externa da União Europeia, Federica Mogherini, pediu nesta sexta-feira para que a Rússia assuma a responsabilidade na destruição da aeronave.
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