ONG fala em 15 imigrantes mortos durante fuga de máfias na Líbia
Trípoli, 27 mai (EFE).- Pelo menos 15 imigrantes de distintas nacionalidades africanas perderam a vida e outros dez ficaram feridos após tentar escapar de uma prisão pertencente a uma máfia dedicada ao tráfico de pessoas na cidade líbia de Bani Walid, no oeste do país, informaram neste domingo à Agência Efe fontes locais.
Segundo explicou a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), as vítimas mortais, originárias da Eritréia, Somália e Etiópia, estavam entre cem pessoas que tentaram fugir na quarta-feira.
"Atendemos 25 sobrevivente no hospital de Bani Walid e alguns deles estavam gravemente feridos e outros apresentavam múltiplas fraturas. Os feridos nos informaram que há 40 pessoas que seguem detidas na prisão, a maioria mulheres", precisou a ONG.
A MSF precisou que a maior parte dos sobreviventes é formada por adolescentes que permaneceram detidos por três anos na Líbia com a esperança de chegar à Europa.
"Os imigrantes foram vendidos em várias ocasiões em cidades próximas a Bani Walid por grupos de traficantes e muitos deles foram torturados", precisou a ONG, que indicou ter observado nos corpos das vítimas cicatrizes e sinais de queimaduras resultado de tais torturas.
Situada a 170 quilômetros ao sudeste da capital, Trípoli, a cidade de Bani Walid é um local de passagem para imigrantes irregulares em rota para o litoral e conta com 20 centros ilegais de detenção.
Segundo explicou a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), as vítimas mortais, originárias da Eritréia, Somália e Etiópia, estavam entre cem pessoas que tentaram fugir na quarta-feira.
"Atendemos 25 sobrevivente no hospital de Bani Walid e alguns deles estavam gravemente feridos e outros apresentavam múltiplas fraturas. Os feridos nos informaram que há 40 pessoas que seguem detidas na prisão, a maioria mulheres", precisou a ONG.
A MSF precisou que a maior parte dos sobreviventes é formada por adolescentes que permaneceram detidos por três anos na Líbia com a esperança de chegar à Europa.
"Os imigrantes foram vendidos em várias ocasiões em cidades próximas a Bani Walid por grupos de traficantes e muitos deles foram torturados", precisou a ONG, que indicou ter observado nos corpos das vítimas cicatrizes e sinais de queimaduras resultado de tais torturas.
Situada a 170 quilômetros ao sudeste da capital, Trípoli, a cidade de Bani Walid é um local de passagem para imigrantes irregulares em rota para o litoral e conta com 20 centros ilegais de detenção.
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