Congresso da Colômbia arquiva investigação contra Santos por caso Odebrecht
Bogotá, 30 mai (EFE).- A Comissão de Acusação da Câmara de Representantes da Colômbia anunciou nesta quarta-feira que arquivou a investigação contra o presidente Juan Manuel Santos pelo suposto ingresso de dinheiro da Odebrecht em suas campanhas para as eleições de 2010 e 2014.
"Em matéria dos fatos de 2014, até esta etapa processual, (a Comissão) considerou que não havia indícios diretamente contra o presidente da República e por conseguinte se inibiu de continuar até este momento a investigação", afirmou a jornalistas o representante Nicolás Guerrero.
O congressista, do governista partido da União Nacional e que faz parte da comissão, detalhou que para a investigação relacionada com a campanha de 2010 "se decretou a extinção da ação disciplinar e como consequência disso" se "ordenou o arquivo dessa investigação".
A comissão, que é a encarregada de preparar projetos de acusação quando há causas constitucionais contra o presidente do país, abriu em fevereiro do ano passado uma indagação preliminar contra Santos pelo suposto ingresso de dinheiro da construtora brasileira em sua campanha para a reeleição em 2014.
No último mês de abril, a comissão reativou o processo contra o presidente com o propósito de colher informação suficiente para definir se abria ou não uma investigação formal contra Santos ou se arquivava o processo.
Por este caso, um juiz ordenou nesta terça-feira a prisão do ex-gerente da campanha à reeleição de Santos em 2014, Roberto Prieto, acusado por quatro crimes em uma investigação pelos subornos pagos pela Odebrecht.
Segundo a procuradoria, Prieto se apoderou de 650 milhões de pesos (US$ 230.000) dos subornos que a Odebrecht pagou na Colômbia.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou em dezembro de 2016 documentos que revelaram que a construtora pagou cerca de US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África.
"Em matéria dos fatos de 2014, até esta etapa processual, (a Comissão) considerou que não havia indícios diretamente contra o presidente da República e por conseguinte se inibiu de continuar até este momento a investigação", afirmou a jornalistas o representante Nicolás Guerrero.
O congressista, do governista partido da União Nacional e que faz parte da comissão, detalhou que para a investigação relacionada com a campanha de 2010 "se decretou a extinção da ação disciplinar e como consequência disso" se "ordenou o arquivo dessa investigação".
A comissão, que é a encarregada de preparar projetos de acusação quando há causas constitucionais contra o presidente do país, abriu em fevereiro do ano passado uma indagação preliminar contra Santos pelo suposto ingresso de dinheiro da construtora brasileira em sua campanha para a reeleição em 2014.
No último mês de abril, a comissão reativou o processo contra o presidente com o propósito de colher informação suficiente para definir se abria ou não uma investigação formal contra Santos ou se arquivava o processo.
Por este caso, um juiz ordenou nesta terça-feira a prisão do ex-gerente da campanha à reeleição de Santos em 2014, Roberto Prieto, acusado por quatro crimes em uma investigação pelos subornos pagos pela Odebrecht.
Segundo a procuradoria, Prieto se apoderou de 650 milhões de pesos (US$ 230.000) dos subornos que a Odebrecht pagou na Colômbia.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou em dezembro de 2016 documentos que revelaram que a construtora pagou cerca de US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África.
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