OCDE aponta que Brasil superou recessão e prevê crescimento de 2% para 2018
Paris, 30 mai (EFE).- A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) considerou nesta quarta-feira que o Brasil superou a profunda recessão vivida entre 2015 e 2016 e apontou que o crescimento econômico anual chegará a 2% em 2018.
No documento semestral de Perspectivas, a OCDE destacou que para o ano que vem a alta será de 2,8%.
A organização justifica esses números devido a melhorias no investimento e na recuperação do consumo privado, que espera-se que passe de 0,9% em 2017 para 2,3% e 3,1% neste ano e no próximo, respectivamente.
O OCDE apontou, no entanto, que os benefícios desta nova etapa ainda devem se materializar para muitos brasileiros: embora o desemprego tenha ficado abaixo de seu pico de 13%, grande parte se deve a trabalhos informais.
A organização ressaltou que a pobreza está concentrada entre os jovens e estimou que a desigualdade poderia se reduzir se esses benefícios forem repassados a esses coletivos menos favorecidos, já que atualmente estão dirigidos principalmente à classe média.
O OCDE alertou também que a dívida pública bruta alcançou 75% do PIB, 20 pontos percentuais a mais em três anos, e poderia aumentar sem as reformas necessárias.
Além disso, afirmou que o principal motor a longo prazo do crescimento econômico deverá ser um forte desenvolvimento da produtividade.
Isto requer uma maior concorrência e uma maior integração na economia global, que por sua vez espera-se que aumente a eficiência das empresas nacionais.
O conhecido "clube dos países desenvolvidos" alertou que a incerteza sobre a continuidade da agenda de reformas continua sendo "substancial" em relação às eleições gerais de outubro.
A OCDE manteve sua opinião que a reforma da previdência é o elemento fundamental para garantir a estabilidade das contas públicas e iniciar novas reformas estruturais, e disse que, se não for realizada, a confiança dos investidores pode cair e provocar uma volta à recessão.
No documento semestral de Perspectivas, a OCDE destacou que para o ano que vem a alta será de 2,8%.
A organização justifica esses números devido a melhorias no investimento e na recuperação do consumo privado, que espera-se que passe de 0,9% em 2017 para 2,3% e 3,1% neste ano e no próximo, respectivamente.
O OCDE apontou, no entanto, que os benefícios desta nova etapa ainda devem se materializar para muitos brasileiros: embora o desemprego tenha ficado abaixo de seu pico de 13%, grande parte se deve a trabalhos informais.
A organização ressaltou que a pobreza está concentrada entre os jovens e estimou que a desigualdade poderia se reduzir se esses benefícios forem repassados a esses coletivos menos favorecidos, já que atualmente estão dirigidos principalmente à classe média.
O OCDE alertou também que a dívida pública bruta alcançou 75% do PIB, 20 pontos percentuais a mais em três anos, e poderia aumentar sem as reformas necessárias.
Além disso, afirmou que o principal motor a longo prazo do crescimento econômico deverá ser um forte desenvolvimento da produtividade.
Isto requer uma maior concorrência e uma maior integração na economia global, que por sua vez espera-se que aumente a eficiência das empresas nacionais.
O conhecido "clube dos países desenvolvidos" alertou que a incerteza sobre a continuidade da agenda de reformas continua sendo "substancial" em relação às eleições gerais de outubro.
A OCDE manteve sua opinião que a reforma da previdência é o elemento fundamental para garantir a estabilidade das contas públicas e iniciar novas reformas estruturais, e disse que, se não for realizada, a confiança dos investidores pode cair e provocar uma volta à recessão.
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