Governo e opositores anunciam libertação de "presos políticos" na Venezuela
Caracas, 31 mai (EFE).- Um grupo de "presos políticos" venezuelanos será deixado em liberdade nas próximas 24 horas, segundo confirmaram nesta quinta-feira tanto o governo como quatro governadores de oposição que aceitaram se reunir com o presidente Nicolás Maduro.
Após um encontro de duas horas, o governo se comprometeu a que "nas próximas 24 horas" acontecerá a libertação, disse a governadora do fronteiriço estado de Táchira, a opositora Laidy Gómez, ao sair da reunião.
Por sua parte, o ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, confirmou que amanhã ao meio-dia serão libertadas algumas das pessoas que a oposição considera serem "presos políticos", segundo a promessa de Maduro.
"A partir de amanhã ao meio-dia se iniciará o processo de benefícios para estes venezuelanos que estão sujeitos à ação da Justiça", declarou Rodríguez no palácio presidencial de Miraflores após a reunião de Maduro com os governadores de oposição.
Rodríguez não especificou quais presos serão libertados, mas afirmou que o processo aconteceu através da Comissão da Verdade da chavista e plenipotenciária Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
Nesse sentido, a porta-voz do grupo de governadores indicou, ainda no palácio de Miraflores, que os libertados não constam em uma lista específica, mas sairão de uma revisão integral de todos os casos.
"Todos os presos políticos têm a mesma condição e a mesma necessidade", declarou Gómez sem nomear nenhum caso em particular.
Os governadores também concordaram em permanecer em Caracas até que estas libertações sejam concretizadas, acrescentou Gómez.
A porta-voz, do partido social-democrata opositor Ação Democrática (AD), destacou que, se as libertações acontecerem no prazo oferecido pelo governo, os governadores de oposição aceitarão conversar com o Executivo de outros assuntos de caráter social, econômico e político.
"Apresentamos a necessidade de oferecer confiança ao país para que todos os setores da sociedade venezuelana comecem a ver esperanças na política que se assume sem violência, na política que se assume com responsabilidade, sem complexos, para dar resposta a um povo", argumentou.
A participação dos opositores neste encontro, convocado pelo próprio Maduro, transgrede a posição da aliança de partidos Mesa da Unidade Democrática (MUD), que se recusou ontem a participar de um diálogo com o governo.
A MUD reiterou que não reconhece a reeleição de Maduro, da mesma forma que parte da comunidade internacional, e que um ato "mínimo" para retomar as negociações seria "deixar sem efeito o processo eleitoral de 20 de maio".
A maioria da oposição venezuelana, agrupada na MUD, decidiu não participar dos pleitos presidenciais do último dia 20 de maio porque assegurava que o governo cometeria "fraude" nessas eleições, o que deixou o caminho de Maduro quase livre para a vitória.
Após um encontro de duas horas, o governo se comprometeu a que "nas próximas 24 horas" acontecerá a libertação, disse a governadora do fronteiriço estado de Táchira, a opositora Laidy Gómez, ao sair da reunião.
Por sua parte, o ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, confirmou que amanhã ao meio-dia serão libertadas algumas das pessoas que a oposição considera serem "presos políticos", segundo a promessa de Maduro.
"A partir de amanhã ao meio-dia se iniciará o processo de benefícios para estes venezuelanos que estão sujeitos à ação da Justiça", declarou Rodríguez no palácio presidencial de Miraflores após a reunião de Maduro com os governadores de oposição.
Rodríguez não especificou quais presos serão libertados, mas afirmou que o processo aconteceu através da Comissão da Verdade da chavista e plenipotenciária Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
Nesse sentido, a porta-voz do grupo de governadores indicou, ainda no palácio de Miraflores, que os libertados não constam em uma lista específica, mas sairão de uma revisão integral de todos os casos.
"Todos os presos políticos têm a mesma condição e a mesma necessidade", declarou Gómez sem nomear nenhum caso em particular.
Os governadores também concordaram em permanecer em Caracas até que estas libertações sejam concretizadas, acrescentou Gómez.
A porta-voz, do partido social-democrata opositor Ação Democrática (AD), destacou que, se as libertações acontecerem no prazo oferecido pelo governo, os governadores de oposição aceitarão conversar com o Executivo de outros assuntos de caráter social, econômico e político.
"Apresentamos a necessidade de oferecer confiança ao país para que todos os setores da sociedade venezuelana comecem a ver esperanças na política que se assume sem violência, na política que se assume com responsabilidade, sem complexos, para dar resposta a um povo", argumentou.
A participação dos opositores neste encontro, convocado pelo próprio Maduro, transgrede a posição da aliança de partidos Mesa da Unidade Democrática (MUD), que se recusou ontem a participar de um diálogo com o governo.
A MUD reiterou que não reconhece a reeleição de Maduro, da mesma forma que parte da comunidade internacional, e que um ato "mínimo" para retomar as negociações seria "deixar sem efeito o processo eleitoral de 20 de maio".
A maioria da oposição venezuelana, agrupada na MUD, decidiu não participar dos pleitos presidenciais do último dia 20 de maio porque assegurava que o governo cometeria "fraude" nessas eleições, o que deixou o caminho de Maduro quase livre para a vitória.
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