Governo dos EUA usa testes de DNA para reunir famílias imigrantes
Washington, 5 jul (EFE).- Um equipe de 230 pessoas está realizando testes de DNA nas famílias de imigrantes ilegais que foram separadas na fronteira dos Estados Unidos para cumprir os prazos estabelecidos pela Justiça que há oito dias ordenou sua reunificação, informaram nesta quinta-feira as autoridades.
"Temos 230 empregados trabalhando nas instalações do Serviço de Imigração e Alfândegas (ICE), de uma maneira que não tem precedentes, realizando análises de DNA", afirmou o secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), Alex Azar, durante uma entrevista coletiva por telefone.
Azar explicou que o propósito de destinar essa quantidade de pessoas para a elaboração destes testes responde à necessidade de "confirmar os parentescos de forma rápida e precisa".
O funcionário garantiu ainda que o governo cumprirá o prazo fixado pela Justiça para realizar a reunificação das crianças com seus pais, embora para isso o HHS deva "diminuir" seus padrões na hora de avaliar a idoneidade dos pais ou tutores que se responsabilizarão pelos menores.
"Para poder cumprir estes prazos, o HHS terá que diminuir seu tradicional enfoque de elaborar uma revisão profunda da idoneidade e segurança dos tutores em detrimento de um processo mais expedito", advertiu Azar.
As declarações do secretário são divulgadas antes que na próxima terça-feira expire o prazo fixado por um tribunal de San Diego (Califórnia), que ordenou ao governo que reunisse os menores que foram separados dos seus pais na fronteira.
A juíza federal que tomou a decisão, Dana Sabraw, deu 14 dias de prazo ao governo para cumprir a sentença no caso dos menores de cinco anos e de 30 dias para os maiores dessa idade.
"Não se equivoquem, cumpriremos os prazos oficiais dos tribunais, mas estes não são prazos que obedeçam ao tempo necessário para dar sinal verde aos pais (...). Mas, até então, empregaremos cada minuto de que disponhamos para confirmar a relação e a idoneidade dos pais", reforçou Azar.
O governo americano iniciou no último mês de abril as chamadas políticas de "tolerância zero" pelas quais os imigrantes que cruzam irregularmente a fronteira passam a ser processados criminalmente, o que implica na separação de famílias com menores.
Em meados de junho, Trump decretou o fim das separações de famílias na fronteira devido às duras críticas recebidas e optou por que os menores permaneçam detidos com seus pais.
Desde então o governo reuniu 538 crianças com seus parentes, embora mais de 2.000 menores sigam reclusos e afastados de seus familiares, segundo dados de Segurança Nacional.
"Temos 230 empregados trabalhando nas instalações do Serviço de Imigração e Alfândegas (ICE), de uma maneira que não tem precedentes, realizando análises de DNA", afirmou o secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), Alex Azar, durante uma entrevista coletiva por telefone.
Azar explicou que o propósito de destinar essa quantidade de pessoas para a elaboração destes testes responde à necessidade de "confirmar os parentescos de forma rápida e precisa".
O funcionário garantiu ainda que o governo cumprirá o prazo fixado pela Justiça para realizar a reunificação das crianças com seus pais, embora para isso o HHS deva "diminuir" seus padrões na hora de avaliar a idoneidade dos pais ou tutores que se responsabilizarão pelos menores.
"Para poder cumprir estes prazos, o HHS terá que diminuir seu tradicional enfoque de elaborar uma revisão profunda da idoneidade e segurança dos tutores em detrimento de um processo mais expedito", advertiu Azar.
As declarações do secretário são divulgadas antes que na próxima terça-feira expire o prazo fixado por um tribunal de San Diego (Califórnia), que ordenou ao governo que reunisse os menores que foram separados dos seus pais na fronteira.
A juíza federal que tomou a decisão, Dana Sabraw, deu 14 dias de prazo ao governo para cumprir a sentença no caso dos menores de cinco anos e de 30 dias para os maiores dessa idade.
"Não se equivoquem, cumpriremos os prazos oficiais dos tribunais, mas estes não são prazos que obedeçam ao tempo necessário para dar sinal verde aos pais (...). Mas, até então, empregaremos cada minuto de que disponhamos para confirmar a relação e a idoneidade dos pais", reforçou Azar.
O governo americano iniciou no último mês de abril as chamadas políticas de "tolerância zero" pelas quais os imigrantes que cruzam irregularmente a fronteira passam a ser processados criminalmente, o que implica na separação de famílias com menores.
Em meados de junho, Trump decretou o fim das separações de famílias na fronteira devido às duras críticas recebidas e optou por que os menores permaneçam detidos com seus pais.
Desde então o governo reuniu 538 crianças com seus parentes, embora mais de 2.000 menores sigam reclusos e afastados de seus familiares, segundo dados de Segurança Nacional.
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