Merkel pede "humanidade" na política migratória da UE
Berlim, 5 jul (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou hoje que a proteção das fronteiras exteriores da UE não busca transformar o bloco em uma "força", mas acabar com o negócio dos traficantes, e ressaltou que a Europa deve ajudar os imigrantes e, em cooperação com a África, permitir "contingentes legais".
Merkel fez estas declarações em entrevista coletiva em Berlim junto com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, na qual ambos confrontaram abertamente suas diferentes posições na questão migratória.
"A diferença está em que não podemos esquecer que ao final se trata de pessoas que vêm a nós. E isto tem algo a ver com os fundamentos europeus, isto é, com a humanidade", disse a chanceler.
Segundo sua opinião, é importante a "proteção das fronteiras exteriores, mas não só com o objetivo de isolar a UE do exterior, de transformar o bloco em uma fortaleza, mais sim para acabar com o negócio desalmado de máfias e traficantes de pessoas".
A chanceler defendeu seguir em frente e se a UE quer conservar esta "alma em relação à sua humanidade e ter um papel no mundo com os seus valores, então não pode ignorar a urgência e o sofrimento" dos imigrantes e iniciar mecanismos alternativos para a imigração ilegal.
Merkel fez estas declarações em entrevista coletiva em Berlim junto com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, na qual ambos confrontaram abertamente suas diferentes posições na questão migratória.
"A diferença está em que não podemos esquecer que ao final se trata de pessoas que vêm a nós. E isto tem algo a ver com os fundamentos europeus, isto é, com a humanidade", disse a chanceler.
Segundo sua opinião, é importante a "proteção das fronteiras exteriores, mas não só com o objetivo de isolar a UE do exterior, de transformar o bloco em uma fortaleza, mais sim para acabar com o negócio desalmado de máfias e traficantes de pessoas".
A chanceler defendeu seguir em frente e se a UE quer conservar esta "alma em relação à sua humanidade e ter um papel no mundo com os seus valores, então não pode ignorar a urgência e o sofrimento" dos imigrantes e iniciar mecanismos alternativos para a imigração ilegal.
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