Ministro britânico para o "Brexit", David Davis, apresenta sua renúncia
Londres, 8 jul (EFE).- O ministro britânico para o "Brexit", David Davis, renunciou ao seu cargo, segundo informou neste domingo a agência de notícias "PA".
Davis deixa o governo da primeira-ministra, Theresa May, depois que na sexta-feira os ministros fecharam um plano sobre a futura relação do país com a União Europeia (UE) que contempla a criação de um mercado comum de bens, o que tinha sido criticado pelos conservadores, partidários de um "Brexit radical".
Embora Davis não tenha feito por enquanto nenhuma declaração oficial, vários deputados "tories" da ala dura louvaram sua decisão, entre eles Peter Bone, que disse no Twitter que ele "fez o certo, uma decisão valente e de princípios".
"Uma notícia fantástica. Muito bem David Davis por ter os princípios e a coragem de renunciar. Tiro o chapéu para ele. Temos que nos assegurar de que isto muda agora o curso do brexit'", tuitou por sua vez a parlamentar Andrea Jenkyns.
A deputada trabalhista Seema Malhotra, membro da comissão do "brexit" na Câmara dos Comuns, se perguntou se não poderia acontecer agora um "efeito dominó": "não seria concebível que May fosse embora em poucos dias ou semanas, que os 'tories' afundassem no caos e se convocassem eleições gerais?".
A renúncia de Davis, que assumiu o cargo após a vitória do "brexit" no referendo de 23 de junho de 2016, veio após um fim de semana de conjecturas sobre a unidade do Governo, depois que os deputados chegaram na sexta-feira "na última hora" a um consenso sobre a futura relação bilateral.
A proposta estipulada, que ainda devia ser estudada pela UE, não satisfez, embora a tenham aceitado, a poderosa minoria de ministros pró "brexit" duro (ruptura total com a UE), devido a que facilita uma harmonização da legislação e de aduanas com o bloco comunitário.
A saída de Davis é um duro golpe para Theresa Mai, que perde seu negociador do "brexit" com Bruxelas e a uma figura-chave para manter o equilíbrio dentro do seu Governo.
Davis deixa o governo da primeira-ministra, Theresa May, depois que na sexta-feira os ministros fecharam um plano sobre a futura relação do país com a União Europeia (UE) que contempla a criação de um mercado comum de bens, o que tinha sido criticado pelos conservadores, partidários de um "Brexit radical".
Embora Davis não tenha feito por enquanto nenhuma declaração oficial, vários deputados "tories" da ala dura louvaram sua decisão, entre eles Peter Bone, que disse no Twitter que ele "fez o certo, uma decisão valente e de princípios".
"Uma notícia fantástica. Muito bem David Davis por ter os princípios e a coragem de renunciar. Tiro o chapéu para ele. Temos que nos assegurar de que isto muda agora o curso do brexit'", tuitou por sua vez a parlamentar Andrea Jenkyns.
A deputada trabalhista Seema Malhotra, membro da comissão do "brexit" na Câmara dos Comuns, se perguntou se não poderia acontecer agora um "efeito dominó": "não seria concebível que May fosse embora em poucos dias ou semanas, que os 'tories' afundassem no caos e se convocassem eleições gerais?".
A renúncia de Davis, que assumiu o cargo após a vitória do "brexit" no referendo de 23 de junho de 2016, veio após um fim de semana de conjecturas sobre a unidade do Governo, depois que os deputados chegaram na sexta-feira "na última hora" a um consenso sobre a futura relação bilateral.
A proposta estipulada, que ainda devia ser estudada pela UE, não satisfez, embora a tenham aceitado, a poderosa minoria de ministros pró "brexit" duro (ruptura total com a UE), devido a que facilita uma harmonização da legislação e de aduanas com o bloco comunitário.
A saída de Davis é um duro golpe para Theresa Mai, que perde seu negociador do "brexit" com Bruxelas e a uma figura-chave para manter o equilíbrio dentro do seu Governo.
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