May defende proposta responsável para o Brexit após renúncia de ministros
Londres, 9 jul (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, a conservadora Theresa May, garantiu nesta segunda-feira que sua proposta para o Brexit estabelece bases "responsáveis e críveis" para as negociações com a União Europeia (EU), depois que dois de seus ministros renunciaram por discordarem da mesma.
Em um comparecimento na Câmara dos Comuns, May agradeceu o "trabalho" de David Davis à frente do Ministério do Brexit e a "paixão" de Boris Johnson na pasta de Relações Exteriores, cargos dos quais ambos renunciaram em menos de 24 horas.
May ressaltou que a proposta para uma futura relação comercial com a UE que ela colocou sobre a mesa na sexta-feira, que recebeu críticas tanto de Davis como de Johnson, é favorável ao "interesse nacional" do Reino Unido.
A primeira-ministra pediu a Bruxelas que as negociações sobre o Brexit se intensifiquem nestes meses e admitiu que sua proposta, que ainda não foi enviada de forma oficial à UE, requer ainda uma aproximação das posições entre os dois lados do Canal da Mancha.
"É necessário que (os 27 países-membros restantes da UE) reflitam novamente e olhem para além das posições que tomaram até agora e que cheguemos a um acordo com um equilíbrio justo entre direitos e obrigações", afirmou a premiê.
May garantiu que sua proposta, que ela planeja publicar de forma detalhada na quinta-feira no formato de um "livro branco" sobre o Brexit, permitirá ao Reino Unido "retomar o controle de suas fronteiras, seu dinheiro e suas leis".
"E o faz de maneira que protege nossos postos de trabalho e nos permite assinar acordos de comércio da forma independente", especificou a política conservadora.
Sobre a renúncia nas últimas horas de dois dos ministros com mais peso em seu governo, May se limitou a destacar o trabalho de Davis por ter criado o Ministério do Brexit do zero e sua contribuição à tramitação parlamentar de algumas das leis "mais importantes em gerações" para o país.
O agora ex-ministro das negociações com Bruxelas, por sua vez, argumentou que o plano da primeira-ministra "concede demais e de forma extremamente simples" aos sócios comunitários.
Sobre Johnson, cuja renúncia foi anunciada nesta tarde, a chefe de governo reconheceu sua "paixão" na hora de "promover um Reino Unido global no mundo diante da saída da União Europeia".
Por outro lado, o líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, afirmou na sessão parlamentar que as saídas de Davis e Johnson do Executivo abriram uma "crise no governo" conservador.
"Está claro que este governo não é capaz de conseguir um acordo que proteja a economia, os postos de trabalho e o padrão de vida" dos britânicos, argumentou Corbyn.
"Como pode alguém acreditar que a primeira-ministra alcançará um bom acordo com os 27 governos da União Europeia se ela sequer é capaz de assinar um pacto dentro de seu próprio Executivo?", questionou o líder da oposição.
Em um comparecimento na Câmara dos Comuns, May agradeceu o "trabalho" de David Davis à frente do Ministério do Brexit e a "paixão" de Boris Johnson na pasta de Relações Exteriores, cargos dos quais ambos renunciaram em menos de 24 horas.
May ressaltou que a proposta para uma futura relação comercial com a UE que ela colocou sobre a mesa na sexta-feira, que recebeu críticas tanto de Davis como de Johnson, é favorável ao "interesse nacional" do Reino Unido.
A primeira-ministra pediu a Bruxelas que as negociações sobre o Brexit se intensifiquem nestes meses e admitiu que sua proposta, que ainda não foi enviada de forma oficial à UE, requer ainda uma aproximação das posições entre os dois lados do Canal da Mancha.
"É necessário que (os 27 países-membros restantes da UE) reflitam novamente e olhem para além das posições que tomaram até agora e que cheguemos a um acordo com um equilíbrio justo entre direitos e obrigações", afirmou a premiê.
May garantiu que sua proposta, que ela planeja publicar de forma detalhada na quinta-feira no formato de um "livro branco" sobre o Brexit, permitirá ao Reino Unido "retomar o controle de suas fronteiras, seu dinheiro e suas leis".
"E o faz de maneira que protege nossos postos de trabalho e nos permite assinar acordos de comércio da forma independente", especificou a política conservadora.
Sobre a renúncia nas últimas horas de dois dos ministros com mais peso em seu governo, May se limitou a destacar o trabalho de Davis por ter criado o Ministério do Brexit do zero e sua contribuição à tramitação parlamentar de algumas das leis "mais importantes em gerações" para o país.
O agora ex-ministro das negociações com Bruxelas, por sua vez, argumentou que o plano da primeira-ministra "concede demais e de forma extremamente simples" aos sócios comunitários.
Sobre Johnson, cuja renúncia foi anunciada nesta tarde, a chefe de governo reconheceu sua "paixão" na hora de "promover um Reino Unido global no mundo diante da saída da União Europeia".
Por outro lado, o líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, afirmou na sessão parlamentar que as saídas de Davis e Johnson do Executivo abriram uma "crise no governo" conservador.
"Está claro que este governo não é capaz de conseguir um acordo que proteja a economia, os postos de trabalho e o padrão de vida" dos britânicos, argumentou Corbyn.
"Como pode alguém acreditar que a primeira-ministra alcançará um bom acordo com os 27 governos da União Europeia se ela sequer é capaz de assinar um pacto dentro de seu próprio Executivo?", questionou o líder da oposição.
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