Secretário-geral está convencido de que cúpula da Otan será um sucesso
Bruxelas, 10 jul (EFE).- O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o norueguês Jens Stoltenberg, se disse convencido nesta terça-feira de que a cúpula da Aliança que começa amanhã em Bruxelas alcançará resultados, apesar dos "desacordos" em temas como o comércio entre os Estados Unidos e os aliados.
"Tenho certeza de que esta cúpula mostrará que podemos conseguir resultados em segurança e defesa apesar dos desacordos que vemos no comércio e em outros assuntos", afirmou Stoltenberg em entrevista coletiva antes do início da cúpula de dois dias que acontece na capital belga.
Ao ser perguntado sobre uma declaração feita hoje no Twitter pelo presidente americano, Donald Trump, na qual ele relacionava a falta de gastos militares de outros aliados com as tarifas a que estão submetidas as exportações de seu país, Stoltenberg disse que a mesma "confirma que há diferentes pontos de vista entre aliados em diversos assuntos".
Essas diferenças, no entanto, não são apenas relativas ao comércio, mas também sobre mudança climática e o pacto nuclear com o Irã.
"No que se refere ao comércio, deixo isso para a UE. Já em relação à defesa, corresponde à Otan. Sobre este ponto, minha mensagem é que agora estamos acelerando, os europeus, o Canadá, e fazendo mais juntos, EUA, Canadá e Europa", afirmou o ex-primeiro-ministro da Noruega.
Stoltenberg garantiu que uma de suas "principais responsabilidades é que, enquanto os acordos sobre comércio continuarem sem solução, é preciso minimizar o efeito negativo na cooperação dentro da Otan".
O político norueguês reconheceu que a divisão de responsabilidades na Aliança "não é justa", embora, "exatamente por isso, União Europeia e Canadá estão aumentando" seus gastos com defesa.
Stoltenberg afirmou que o incremento ao orçamento nessa área "melhoria a divisão de responsabilidades" dentro da Aliança.
"Segundo os planos de defesa que recebemos no ano passado, estimamos que os europeus e o Canadá acrescentarão US$ 266 bilhões em seus gastos com defesa até 2024", indicou Stoltenberg.
Para o ex-premiê da Noruega, a Otan "pode continuar sendo a pedra fundamental das relações apesar dos desacordos" entre os Estados Unidos e a Europa.
"Tenho certeza de que esta cúpula mostrará que podemos conseguir resultados em segurança e defesa apesar dos desacordos que vemos no comércio e em outros assuntos", afirmou Stoltenberg em entrevista coletiva antes do início da cúpula de dois dias que acontece na capital belga.
Ao ser perguntado sobre uma declaração feita hoje no Twitter pelo presidente americano, Donald Trump, na qual ele relacionava a falta de gastos militares de outros aliados com as tarifas a que estão submetidas as exportações de seu país, Stoltenberg disse que a mesma "confirma que há diferentes pontos de vista entre aliados em diversos assuntos".
Essas diferenças, no entanto, não são apenas relativas ao comércio, mas também sobre mudança climática e o pacto nuclear com o Irã.
"No que se refere ao comércio, deixo isso para a UE. Já em relação à defesa, corresponde à Otan. Sobre este ponto, minha mensagem é que agora estamos acelerando, os europeus, o Canadá, e fazendo mais juntos, EUA, Canadá e Europa", afirmou o ex-primeiro-ministro da Noruega.
Stoltenberg garantiu que uma de suas "principais responsabilidades é que, enquanto os acordos sobre comércio continuarem sem solução, é preciso minimizar o efeito negativo na cooperação dentro da Otan".
O político norueguês reconheceu que a divisão de responsabilidades na Aliança "não é justa", embora, "exatamente por isso, União Europeia e Canadá estão aumentando" seus gastos com defesa.
Stoltenberg afirmou que o incremento ao orçamento nessa área "melhoria a divisão de responsabilidades" dentro da Aliança.
"Segundo os planos de defesa que recebemos no ano passado, estimamos que os europeus e o Canadá acrescentarão US$ 266 bilhões em seus gastos com defesa até 2024", indicou Stoltenberg.
Para o ex-premiê da Noruega, a Otan "pode continuar sendo a pedra fundamental das relações apesar dos desacordos" entre os Estados Unidos e a Europa.
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