Sánchez diz que o importante é que Puigdemont será julgado na Espanha
Bruxelas, 12 jul (EFE).- O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, rejeitou nesta quinta-feira qualificar a decisão da justiça alemã de extraditar o ex-presidente catalão Carles Puigdemont só pelo crime de desvio de dinheiro público, e não por rebelião, mas disse que o importante é que será julgado na Espanha.
Em entrevista coletiva ao término da cúpula da Otan em Bruxelas, Sánchez afirmou que as resoluções judiciais "não se criticam, se respeitam", e isso é o que faz o Governo em relação à decisão da Audiência territorial de Schleswig-Holstein de extraditar Puigdemont por desvio de fundos, não por rebelião.
Para Sánchez "o importante em termos da Justiça espanhola" é que "as pessoas envolvidas nos fatos que ocorreram no último semestre do ano 2017", em referência ao processo independentista na Catalunha, têm que ser julgadas pelos tribunais espanhóis e "isso vai acontecer".
Do ponto de vista político, o que o Governo faz é "respeitar todas e cada uma das decisões judiciais, seja na Espanha, na Bélgica, na Alemanha, onde for", acrescentou Sánchez.
A Audiência territorial de Schleswig-Holstein decidiu hoje extraditar à Espanha o ex-presidente catalão Carles Puigdemont por um suposto crime de desvio de verbas públicas, mas não pelo crime de rebelião.
O tribunal indicou em comunicado que considera "não admissível" extraditar o líder defensor da soberania por rebelião, como tinha solicitado o juiz Pablo Llarena da Suprema Corte espanhola, reiterando os argumentos que já tinha exposto previamente, nos quais apontava que não via grau de violência "suficiente".
Em entrevista coletiva ao término da cúpula da Otan em Bruxelas, Sánchez afirmou que as resoluções judiciais "não se criticam, se respeitam", e isso é o que faz o Governo em relação à decisão da Audiência territorial de Schleswig-Holstein de extraditar Puigdemont por desvio de fundos, não por rebelião.
Para Sánchez "o importante em termos da Justiça espanhola" é que "as pessoas envolvidas nos fatos que ocorreram no último semestre do ano 2017", em referência ao processo independentista na Catalunha, têm que ser julgadas pelos tribunais espanhóis e "isso vai acontecer".
Do ponto de vista político, o que o Governo faz é "respeitar todas e cada uma das decisões judiciais, seja na Espanha, na Bélgica, na Alemanha, onde for", acrescentou Sánchez.
A Audiência territorial de Schleswig-Holstein decidiu hoje extraditar à Espanha o ex-presidente catalão Carles Puigdemont por um suposto crime de desvio de verbas públicas, mas não pelo crime de rebelião.
O tribunal indicou em comunicado que considera "não admissível" extraditar o líder defensor da soberania por rebelião, como tinha solicitado o juiz Pablo Llarena da Suprema Corte espanhola, reiterando os argumentos que já tinha exposto previamente, nos quais apontava que não via grau de violência "suficiente".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.