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Jordânia condena retirada de pedra caída da mesquita de Al Aqsa

25/07/2018 16h02

Amã, 25 jul (EFE).- O governo da Jordânia condenou nesta quarta-feira energicamente a retirada de uma pedra que caiu do muro oeste da mesquita de Al Aqsa em Jerusalém, o que qualificou de uma "violação flagrante" das leis internacionais por parte de Israel.

O Executivo de Amã considera que a retirada da rocha, feita na terça-feira, é "ilegal".

Além disso, a Jordânia considera que a ação israelense representa uma "invasão das competências" do Departamento de Assuntos de Religião de Jerusalém, que tem competência exclusiva para a gestão de Al Aqsa, segundo afirmou a porta-voz do governo jordaniano, Yumana Gunaimat, citada pela agência oficial "Petra".

"Tais práticas perigosas e irresponsáveis de Israel representam uma flagrante violação da lei internacional e de convenções internacionais relevantes", afirmou Gunaimat.

A porta-voz pediu à comunidade internacional que "pressione" Israel para que "interrompa suas violações dos lugares sagrados em Jerusalém".

Sob o tratado de paz assinado entre Jordânia e Israel em 1994, o Estado judeu reconheceu o direito de Amã de se responsabilizar pela administração dos lugares sagrados islâmicos e cristãos em Jerusalém Oriental, que Israel ocupou na guerra de 1967.

A mesquita de Al Aqsa é um dos três lugares mais sagrados para os muçulmanos e fica na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, um lugar que também é muito importante para os judeus, que o denominam de Monte do Templo e onde se encontra o Muro das Lamentações, o local mais sagrado do judaísmo.