Casamento infantil no Afeganistão cai 10% em 5 anos, segundo Unicef
Cabul, 29 jul (EFE).- A prática do casamento infantil caiu 10% nos últimos cinco anos no Afeganistão, mas continua sendo um problema que precisa de políticas multilaterais, segundo um relatório publicado neste domingo pelo Unicef.
"O casamento infantil está caindo levemente no Afeganistão e elogiamos os esforços incansáveis do Governo para reduzir esta prática e seu forte compromisso com os direitos das crianças", disse a representante da Unicef no país, Adele Khodr, segundo um comunicado da organização.
"Apesar disso, são necessárias mais ações consolidadas por parte de diferentes atores da sociedade para acabar com esta prática e alcançar o objetivo de terminar com o casamento infantil até 2030", concluiu Khodr.
De acordo com o estudo, realizado em colaboração com o Ministério de Trabalho afegão em áreas urbanas e rurais de cinco das 34 província do país, 42% das famílias tem pelo menos um membro que se casou antes dos 18 anos, um dado que varia amplamente de região para região.
O pai é quem toma as decisões sobre os casamentos em 78% dos casos, enquanto cerca de 56% considera que os noivos devem ser consultados sobre o casamento.
Existe também um problema de entendimento do impacto negativo do casamento infantil nas meninas, em aspectos como educação, nutrição e sua participação no desenvolvimento econômico.
Por isso, para acabar com esta praga Khodr recomenda como ponto-chave "que as meninas convençam os pais para que as enviem ao colégio".
"Acabar com o casamento infantil romperá o ciclo intergeracional de pobreza e dará às meninas e mulheres oportunidades para comprometer-se e participar totalmente na sua sociedade", concluiu a representante do Unicef.
"O casamento infantil está caindo levemente no Afeganistão e elogiamos os esforços incansáveis do Governo para reduzir esta prática e seu forte compromisso com os direitos das crianças", disse a representante da Unicef no país, Adele Khodr, segundo um comunicado da organização.
"Apesar disso, são necessárias mais ações consolidadas por parte de diferentes atores da sociedade para acabar com esta prática e alcançar o objetivo de terminar com o casamento infantil até 2030", concluiu Khodr.
De acordo com o estudo, realizado em colaboração com o Ministério de Trabalho afegão em áreas urbanas e rurais de cinco das 34 província do país, 42% das famílias tem pelo menos um membro que se casou antes dos 18 anos, um dado que varia amplamente de região para região.
O pai é quem toma as decisões sobre os casamentos em 78% dos casos, enquanto cerca de 56% considera que os noivos devem ser consultados sobre o casamento.
Existe também um problema de entendimento do impacto negativo do casamento infantil nas meninas, em aspectos como educação, nutrição e sua participação no desenvolvimento econômico.
Por isso, para acabar com esta praga Khodr recomenda como ponto-chave "que as meninas convençam os pais para que as enviem ao colégio".
"Acabar com o casamento infantil romperá o ciclo intergeracional de pobreza e dará às meninas e mulheres oportunidades para comprometer-se e participar totalmente na sua sociedade", concluiu a representante do Unicef.
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